Um filme profundamente triste e estrondosamente comovente. Uma história simples, eternamente actual e sem precisar de grandes recursos. O argumento do filme é excelente.
Ladri di Biciclette é um filme que nos fala dos tempos de crise numa Itália ainda a recompor-se dos efeitos da Segunda Guerra Mundial, em que Antonio Ricci (Lamberto Maggiorani), um jovem chefe de família, encontra finalmente trabalho como (e agora a minha ignorância remete-me para este termo rudimentar) "afixador de posters", que o obriga a vender o enxoval da sua mulher para comprar uma bicicleta. Maravilhado com a compra e perspectivando um futuro melhor para si e para os seus, parte para o seu primeiro dia de trabalho com o seu filho, uma amorosa criança de seis anos que para ajudar às despesas da casa, engraxa sapatos nas ruas de Roma.
Antonio está decidido a vingar na sua nova profissão e durante o primeiro dia concentra-se na sua tarefa de colocar os posters como lhe foi ensinado. No entanto, a distracção e a imprudência de quem é novato e ingénuo, leva a que a sua bicicleta seja roubada. Assim que se apercebe, Antonio corre até as suas forças lhe faltarem, entrando inclusivamente num taxi, onde conta com a "ajuda" de um parceiro do assaltante, que o desvia para uma trajetória diferente da do assaltante. Desesperado, procura por toda a cidade a sua bicicleta, até que ao cair da noite regressa a casa, infeliz e derrotado.
E é aí que decide que não irá virar a cara à derrota. Juntamente com o seu filho, iniciam uma busca incansável pela bicicleta, calcorreando todas as feiras e oficinas de Roma, investigando todos os becos e ruelas. Se terão sucesso na sua investida, é algo que o leitor terá que descobrir por si próprio. Seria criminoso da minha parte divulgar-vos os melhores e mais intensos momentos de um filme que é todo ele uma lição de vida. Ladri de Biciclette é um filme que merece a reflexão do espectador e um lugar de destaque na prateleira dos seus filmes.
Ladri di Biciclette é um filme que nos fala dos tempos de crise numa Itália ainda a recompor-se dos efeitos da Segunda Guerra Mundial, em que Antonio Ricci (Lamberto Maggiorani), um jovem chefe de família, encontra finalmente trabalho como (e agora a minha ignorância remete-me para este termo rudimentar) "afixador de posters", que o obriga a vender o enxoval da sua mulher para comprar uma bicicleta. Maravilhado com a compra e perspectivando um futuro melhor para si e para os seus, parte para o seu primeiro dia de trabalho com o seu filho, uma amorosa criança de seis anos que para ajudar às despesas da casa, engraxa sapatos nas ruas de Roma.
Antonio está decidido a vingar na sua nova profissão e durante o primeiro dia concentra-se na sua tarefa de colocar os posters como lhe foi ensinado. No entanto, a distracção e a imprudência de quem é novato e ingénuo, leva a que a sua bicicleta seja roubada. Assim que se apercebe, Antonio corre até as suas forças lhe faltarem, entrando inclusivamente num taxi, onde conta com a "ajuda" de um parceiro do assaltante, que o desvia para uma trajetória diferente da do assaltante. Desesperado, procura por toda a cidade a sua bicicleta, até que ao cair da noite regressa a casa, infeliz e derrotado.
E é aí que decide que não irá virar a cara à derrota. Juntamente com o seu filho, iniciam uma busca incansável pela bicicleta, calcorreando todas as feiras e oficinas de Roma, investigando todos os becos e ruelas. Se terão sucesso na sua investida, é algo que o leitor terá que descobrir por si próprio. Seria criminoso da minha parte divulgar-vos os melhores e mais intensos momentos de um filme que é todo ele uma lição de vida. Ladri de Biciclette é um filme que merece a reflexão do espectador e um lugar de destaque na prateleira dos seus filmes.
Nota Final: A-
Trailer:
Informação Adicional:
Realização: Vittorio De Sica
Argumento: Adaptação de Cesare Zavattini do livro de Luigi Bartolini
Ano: 1948
Duração: 93 minutos
Informação Adicional:
Realização: Vittorio De Sica
Argumento: Adaptação de Cesare Zavattini do livro de Luigi Bartolini
Ano: 1948
Duração: 93 minutos
Comovente de facto. Entre este e o Umberto D não sei. Ambos são mt simples e ao mesmo tempo fenomenais :)
ResponderEliminarCumps
De forma simples, mas absolutamente poderoso e essencial na sua mensagem, Ladrões de Bicicletas assume-se facilmente como um conto intemporal e um filme de valor inestimável, um inesquecível e incontornável marco na História do Cinema.
ResponderEliminarCumps.
Roberto Simões
» CINEROAD - A Estrada do Cinema «
Um filme inesquecivel
ResponderEliminarQue obra extraordinária. Uma simplicidade inatingível em qualquer outro filme, pelo menos que consiga ser, como dizes, tão comovente como este.
ResponderEliminarO meu favorito, do período, um dos meus favoritos, de sempre. Lindo, actual, revoltante.