Dial P for Popcorn: Uma vitória perfeita? Para mim foi
terça-feira, 26 de fevereiro de 2013
Uma vitória perfeita? Para mim foi
E pensar que se Ben Affleck tivesse sido nomeado, ela nunca aconteceria... Dos nomeados, só Zeitlin se poderá queixar. Spielberg? O. Russell? Não me parece...
Não era capaz de fazer um filme daqueles, assim como não seria capaz de fazer qualquer filme. Não sou realizador. Isso não me impede de apreciar cinema e de ter uma opinião bem fundamentada que pode e deve divergir da opinião de outras pessoas. Só os músicos é que podem apreciar música?
Na minha opinião, a vitória de Ang Lee é uma farsa, num ano em que Paul Thomas Anderson faz um trabalho de realização transcendente em The Master e Quentin Tarantino realiza o seu melhor filme desde Pulp Fiction, já para não falar da continuamente agradável surpresa que é Ben Affleck como realizador.
Criticar é fácil? Concordo que é, mas a oposição a uma opinião bem fundamentada (que, por muito que se discorde, não passa de uma opinião) não pode ser o desafio "Conseguirias fazer melhor?". Tratam-se de questões não relacionadas.
A minha escolha seria o Michael Haneke, não só por este filme, como por todo o historial. Não sendo esse o vencedor, fiquei bastante satisfeita por ter sido o Ang Lee. Embora nunca tendo lido a Vida de Pi, a forma como a história foi passada para o ecrã foi simplesmente maravilhosa. Sem dúvida um dos meus filmes preferidos de todo o conjunto.
Concordo com o João. Esta foi uma das vitórias que mais me custou aceitar. Reconheço qualidade no trabalho de orientação de Ang Lee e sei que é de grande nível. Mas num filme feito maioritariamente em computador, com a ajuda de designers de topo, fica mais fácil, não? :)
Só acho que ele não foi o melhor. Nem o 2o melhor. E facilmente atribuo a sua estatueta a Wes Anderson, Haneke, Tarantino, Affleck...
Samm -- Feito a computador? Ganha juízo. O filme foi feito em estúdio, com efeitos especiais adicionados. Ao contrário de Avatar, por exemplo, o actor existe e o tigre, apesar de construído digitalmente nalgumas sequências, também existiu em toda a rodagem.
Dizeres-me que a fotografia é CGI-heavy, de computador, aí concordo. Essa vitória para mim é que sim se discute.
Primeiro é preciso ser-se informado antes de dizer barbaridades...
João -- A minha questão relacionava-se com os nomeados que tínhamos. A vitória do Ang Lee foi das mais contestadas. Como se o Spielberg tivesse feito uma obra-prima. O único com razão para se queixar era o Benh Zeitlin mas esse nunca iria ganhar.
O meu problema é como alguém que aprecia cinema me pode dizer que a vitória do Lee é má. É um filme com uma qualidade técnica extraordinária e muito se deve ao seu realizador.
De qualquer forma, Ang Lee não tem nada a provar. A sua filmografia fala por si, de longe das mais ricas em géneros e qualidade de todo o cinema americano (e não só).
Fora dos nomeados, poderia fazer uma lista completa melhor que a da Academia, entre Bigelow, Wes Anderson, Wright, Carax, Gomes e Paul Thomas Anderson entre outros (ao contrário do que muitos acham, eu considero-o muito melhor realizador que argumentista; contrário a Tarantino, que me parece melhor argumentista - engraçado que talvez este ano lhe desse a nomeação por Realizador e não lhe desse sequer nomeação por Argumento; aquele guião é um desastre épico, o muito bom ao lado do péssimo - e melhor trabalho desde Pulp Fiction? O Pulp foi o melhor trabalho dele a seguir ao Reservoir Dogs e desde então o Quentin nunca mais fez nada que lá chegue perto e eu sou fã incondicional dos Kill Bill, até mais que de Pulp Fiction, portanto...)
De qualquer forma, está refeito o post, porque não era propriamente o caminho para o qual eu queria levar a discussão ;) mas mais opiniões precisam-se! Venham elas!
Joana -- Uma opinião bem sensata, a tua. A escolha de Haneke percebo-a melhor em Argumento Original, a única área do filme, além de Riva, onde o acho imaculado.
Considero Lee superior a Haneke na realização, não só em puro talento e finesse, mas também na melhor tomada de decisões. Parece um ultraje o que vou dizer mas eu com facilidade editava e encurtava 'Amour'. Um dos melhores benefícios de se ser argumentista e realizador é por retirar o que está a mais ao passar do papel para a tela.
Algo que, mais que Haneke, acho que Tarantino e Paul Thomas Anderson deviam ter (re)aprendido este ano. Por muito de bom que ambos os seus filmes façam, perdem também muito pelos seus momentos mais pastelões.
Eu compreendo o que o Jorge diz, tendo em conta os nomeados, não acho assim tão escandalosa a vitória (embora não tenha visto o Beasts of the Southern Wild). No entanto o que o João diz também é verdade, os nomeados para esta categoria foram um tiro muito ao lado.
Mas Jorge, não percebo o teu problema com o Django... Eu não sou fã de westerns e muito menos sou fã do Tarantino. Para mim ele é um dos realizadores mais "overrated" que por aí anda. E custa-me muito admitir isto, mas para mim, e como o João disse a todos nós só nos cabe dar opiniões, o Django foi provavelmente o melhor filme do ano, realização incluída.
Raquel -- É um dos meus realizadores favoritos e admito que sim é 'overrated' mas custa-me imenso vê-lo a receber elogios por este e pelo Inglorious quando apesar de bons filmes (o Django está no meu top-20 do ano, por isso não é como se não gostasse dele) não chegam aos calcanhares do one-two-three punch dele dos anos 90 (Reservoir, Pulp, Jackie).
O meu principal problema com o Django é que se nota a léguas que foi um filme apressado para ser lançado este ano e com mais alguns retoques e um trabalho mais consistente e detalhado sairia algo especial. Porque não tenho dúvida que no meio daquelas 2h40 está um filme excelente. É uma pena é que o que saiu a público seja demasiado longo, disperso e lento nalgumas cenas e noutras passa muito rápido, demasiado depressa e torna-se no fundo confuso, com uma montagem absolutamente errática.
E aquele argumento... É como se ele não tivesse sabido parar. É MAIS, MAIS, MAIS, MAIS, TUDO AO EXTREMO. E polir o argumento, sr. Tarantino, não?
Eu percebo que haja fãs acérrimos da película e do escrito do Tarantino para este filme, mas infelizmente não me conto entre eles. A sua realização (para mim Quentin argumentista > Quentin realizador em todos os filmes excepto os Kill Bill) é o ponto forte neste caso e por isso ficaria contente se conseguisse a nomeação. Agora é para mim o menos Tarantino dos filmes dele e o menor, também (ainda assim queriam muitos realizadores ter como seu melhor filme um filme destes).
Resumindo: essa é capaz de ser a vitória que mais me ultraja. Numa categoria com os argumentos de AMOUR e MOONRISE KINGDOM e ZERO DARK THIRTY ganhar Tarantino. E aqui não falamos de Prémios Carreira?
Mas não achas que o Django é melhor que o Inglorious Bastards? É que para mim o IB, fora para aquele papel genial do Waltz, foi muito pouco memorável. Acho que a superioridade do Django é notória. Mas claro está, é tudo relativo.
Seja como for, o que eu queria dizer era que eu nem ia ver o Django, por ser Tarantino, eu ter um problema com o homem e achar que é sobrevalorizado de uma forma absurda. Mas vi, e adorei. Continuo a achar que ele é sobrevalorizado. ;)
Ah, e para mim os dois filmes do ano foram mesmo o Django e o Zero Dark 30.
Eu concordo plenamente com o João Gomes, podia ter sido o Haneke, o Spielberg, o Wes Anderson, o Paul Thomas Anderson, o Tarantino, eu sei lá. Como é que este homem já tem 3 Óscares de Melhor Realizador? Sinceramente, acho-o dos mais sobrevalorizados que por aí andam.
Narrador -- Ainda só tem 2 Óscares ;) E eu não estou a defender que fosse o melhor realizador do ano, só que para mim esta vitória é merecida, mais nada. É que andam aí umas virgens ofendidas pela blogosfera fora como se esta fosse A PIOR VITÓRIA DE SEMPRE. Enfim.
Quanto ao mérito dele, se me permites, quantos filmes viste?
Recomendo que vejas The Ice Storm, Crouching Tiger Hidden Dragon, Brokeback Mountain, Lust Caution e Sense and Sensibility - mais Life of Pi - antes de chamares overrated a este enorme mestre realizador ;)
Eu acho que muita gente esperava o Spielberg e muitos ainda o Tarantino. Bom, pessoalmente não consegui apreciar o Lincoln e custa-me que o filme seja promovido como a "última coca-cola do deserto". Quanto ao Tarantino, também não sou grande fã por isso temo que a minha opinião também não seja a mais favorável. Acho que há sempre uma enorme histeria à volta deste realizador. Sinceramente acho que Wes Anderson merecia MUITO mais que estes dois realizadores pelo Moonrise Kingdom. O filme é fabuloso, a realização impecável e o argumento (embora outra categoria) é delicioso.
Mas foi como disse no meu primeiro comentário, até fiquei satisfeita com este prémio, pois acho que valorizaram não só o realizador, como o filme.
Não era capaz de fazer um filme daqueles, assim como não seria capaz de fazer qualquer filme. Não sou realizador. Isso não me impede de apreciar cinema e de ter uma opinião bem fundamentada que pode e deve divergir da opinião de outras pessoas. Só os músicos é que podem apreciar música?
ResponderEliminarNa minha opinião, a vitória de Ang Lee é uma farsa, num ano em que Paul Thomas Anderson faz um trabalho de realização transcendente em The Master e Quentin Tarantino realiza o seu melhor filme desde Pulp Fiction, já para não falar da continuamente agradável surpresa que é Ben Affleck como realizador.
Criticar é fácil? Concordo que é, mas a oposição a uma opinião bem fundamentada (que, por muito que se discorde, não passa de uma opinião) não pode ser o desafio "Conseguirias fazer melhor?". Tratam-se de questões não relacionadas.
Abraço,
João Gomes
A minha escolha seria o Michael Haneke, não só por este filme, como por todo o historial. Não sendo esse o vencedor, fiquei bastante satisfeita por ter sido o Ang Lee.
ResponderEliminarEmbora nunca tendo lido a Vida de Pi, a forma como a história foi passada para o ecrã foi simplesmente maravilhosa. Sem dúvida um dos meus filmes preferidos de todo o conjunto.
Concordo com o João. Esta foi uma das vitórias que mais me custou aceitar. Reconheço qualidade no trabalho de orientação de Ang Lee e sei que é de grande nível. Mas num filme feito maioritariamente em computador, com a ajuda de designers de topo, fica mais fácil, não? :)
ResponderEliminarSó acho que ele não foi o melhor. Nem o 2o melhor. E facilmente atribuo a sua estatueta a Wes Anderson, Haneke, Tarantino, Affleck...
Abraço ;)
ResponderEliminarSamm -- Feito a computador? Ganha juízo. O filme foi feito em estúdio, com efeitos especiais adicionados. Ao contrário de Avatar, por exemplo, o actor existe e o tigre, apesar de construído digitalmente nalgumas sequências, também existiu em toda a rodagem.
Dizeres-me que a fotografia é CGI-heavy, de computador, aí concordo. Essa vitória para mim é que sim se discute.
Primeiro é preciso ser-se informado antes de dizer barbaridades...
http://www.youtube.com/watch?v=CupgrLqnhZs
ou
http://www.youtube.com/watch?feature=player_embedded&v=dEUeeplY49Y
e
a descrição da imagem #5: http://www.hitfix.com/in-contention/the-top-10-shots-of-2012-part-two
ResponderEliminarJoão -- A minha questão relacionava-se com os nomeados que tínhamos. A vitória do Ang Lee foi das mais contestadas. Como se o Spielberg tivesse feito uma obra-prima. O único com razão para se queixar era o Benh Zeitlin mas esse nunca iria ganhar.
O meu problema é como alguém que aprecia cinema me pode dizer que a vitória do Lee é má. É um filme com uma qualidade técnica extraordinária e muito se deve ao seu realizador.
De qualquer forma, Ang Lee não tem nada a provar. A sua filmografia fala por si, de longe das mais ricas em géneros e qualidade de todo o cinema americano (e não só).
Fora dos nomeados, poderia fazer uma lista completa melhor que a da Academia, entre Bigelow, Wes Anderson, Wright, Carax, Gomes e Paul Thomas Anderson entre outros (ao contrário do que muitos acham, eu considero-o muito melhor realizador que argumentista; contrário a Tarantino, que me parece melhor argumentista - engraçado que talvez este ano lhe desse a nomeação por Realizador e não lhe desse sequer nomeação por Argumento; aquele guião é um desastre épico, o muito bom ao lado do péssimo - e melhor trabalho desde Pulp Fiction? O Pulp foi o melhor trabalho dele a seguir ao Reservoir Dogs e desde então o Quentin nunca mais fez nada que lá chegue perto e eu sou fã incondicional dos Kill Bill, até mais que de Pulp Fiction, portanto...)
De qualquer forma, está refeito o post, porque não era propriamente o caminho para o qual eu queria levar a discussão ;) mas mais opiniões precisam-se! Venham elas!
Obrigado pelo comentário!
ResponderEliminarJoana -- Uma opinião bem sensata, a tua. A escolha de Haneke percebo-a melhor em Argumento Original, a única área do filme, além de Riva, onde o acho imaculado.
Considero Lee superior a Haneke na realização, não só em puro talento e finesse, mas também na melhor tomada de decisões. Parece um ultraje o que vou dizer mas eu com facilidade editava e encurtava 'Amour'. Um dos melhores benefícios de se ser argumentista e realizador é por retirar o que está a mais ao passar do papel para a tela.
Algo que, mais que Haneke, acho que Tarantino e Paul Thomas Anderson deviam ter (re)aprendido este ano. Por muito de bom que ambos os seus filmes façam, perdem também muito pelos seus momentos mais pastelões.
Mas lá está, como o João diz, são opiniões.
Eu compreendo o que o Jorge diz, tendo em conta os nomeados, não acho assim tão escandalosa a vitória (embora não tenha visto o Beasts of the Southern Wild). No entanto o que o João diz também é verdade, os nomeados para esta categoria foram um tiro muito ao lado.
ResponderEliminarMas Jorge, não percebo o teu problema com o Django... Eu não sou fã de westerns e muito menos sou fã do Tarantino. Para mim ele é um dos realizadores mais "overrated" que por aí anda. E custa-me muito admitir isto, mas para mim, e como o João disse a todos nós só nos cabe dar opiniões, o Django foi provavelmente o melhor filme do ano, realização incluída.
E acredita que me custa dizer isto. ;)
ResponderEliminarRaquel -- É um dos meus realizadores favoritos e admito que sim é 'overrated' mas custa-me imenso vê-lo a receber elogios por este e pelo Inglorious quando apesar de bons filmes (o Django está no meu top-20 do ano, por isso não é como se não gostasse dele) não chegam aos calcanhares do one-two-three punch dele dos anos 90 (Reservoir, Pulp, Jackie).
O meu principal problema com o Django é que se nota a léguas que foi um filme apressado para ser lançado este ano e com mais alguns retoques e um trabalho mais consistente e detalhado sairia algo especial. Porque não tenho dúvida que no meio daquelas 2h40 está um filme excelente. É uma pena é que o que saiu a público seja demasiado longo, disperso e lento nalgumas cenas e noutras passa muito rápido, demasiado depressa e torna-se no fundo confuso, com uma montagem absolutamente errática.
E aquele argumento... É como se ele não tivesse sabido parar. É MAIS, MAIS, MAIS, MAIS, TUDO AO EXTREMO. E polir o argumento, sr. Tarantino, não?
Eu percebo que haja fãs acérrimos da película e do escrito do Tarantino para este filme, mas infelizmente não me conto entre eles. A sua realização (para mim Quentin argumentista > Quentin realizador em todos os filmes excepto os Kill Bill) é o ponto forte neste caso e por isso ficaria contente se conseguisse a nomeação. Agora é para mim o menos Tarantino dos filmes dele e o menor, também (ainda assim queriam muitos realizadores ter como seu melhor filme um filme destes).
Resumindo: essa é capaz de ser a vitória que mais me ultraja. Numa categoria com os argumentos de AMOUR e MOONRISE KINGDOM e ZERO DARK THIRTY ganhar Tarantino. E aqui não falamos de Prémios Carreira?
Obrigado pelo comentário, Raquel :)
Mas não achas que o Django é melhor que o Inglorious Bastards? É que para mim o IB, fora para aquele papel genial do Waltz, foi muito pouco memorável. Acho que a superioridade do Django é notória. Mas claro está, é tudo relativo.
ResponderEliminarSeja como for, o que eu queria dizer era que eu nem ia ver o Django, por ser Tarantino, eu ter um problema com o homem e achar que é sobrevalorizado de uma forma absurda. Mas vi, e adorei. Continuo a achar que ele é sobrevalorizado. ;)
Ah, e para mim os dois filmes do ano foram mesmo o Django e o Zero Dark 30.
Eu concordo plenamente com o João Gomes, podia ter sido o Haneke, o Spielberg, o Wes Anderson, o Paul Thomas Anderson, o Tarantino, eu sei lá. Como é que este homem já tem 3 Óscares de Melhor Realizador? Sinceramente, acho-o dos mais sobrevalorizados que por aí andam.
ResponderEliminar
ResponderEliminarNarrador -- Ainda só tem 2 Óscares ;) E eu não estou a defender que fosse o melhor realizador do ano, só que para mim esta vitória é merecida, mais nada. É que andam aí umas virgens ofendidas pela blogosfera fora como se esta fosse A PIOR VITÓRIA DE SEMPRE. Enfim.
Quanto ao mérito dele, se me permites, quantos filmes viste?
Recomendo que vejas The Ice Storm, Crouching Tiger Hidden Dragon, Brokeback Mountain, Lust Caution e Sense and Sensibility - mais Life of Pi - antes de chamares overrated a este enorme mestre realizador ;)
Abraço e obrigado pelo comentário!
Eu acho que muita gente esperava o Spielberg e muitos ainda o Tarantino.
ResponderEliminarBom, pessoalmente não consegui apreciar o Lincoln e custa-me que o filme seja promovido como a "última coca-cola do deserto". Quanto ao Tarantino, também não sou grande fã por isso temo que a minha opinião também não seja a mais favorável. Acho que há sempre uma enorme histeria à volta deste realizador.
Sinceramente acho que Wes Anderson merecia MUITO mais que estes dois realizadores pelo Moonrise Kingdom. O filme é fabuloso, a realização impecável e o argumento (embora outra categoria) é delicioso.
Mas foi como disse no meu primeiro comentário, até fiquei satisfeita com este prémio, pois acho que valorizaram não só o realizador, como o filme.
Cumprimentos cinéfilos,
Joana