... Com a nomeação (mais que merecida) de "O Som Ao Redor", de Kléber Mendonça Filho, pelo Brasil, pátria sempre a ter em conta na corrida ao Óscar de Melhor Filme Estrangeiro (quatro nomeações na categoria, além de várias outras noutras categorias, de Fernanda Montenegro a melhor actriz em 1998 por "Central do Brasil" até ao filme brasileiro mais popular de sempre, "Cidade de Deus", infamemente ignorado pelo comité em 2002 mas presenteado no ano seguinte com quatro nomeações, entre elas melhor realizador e melhor argumento adaptado).
A lista completa (até agora) de submissões pode ser encontrada aqui. A submissão portuguesa é "As Linhas de Wellington", de Valeria Sarmiento (viúva de Raul Ruiz, que concluiu este que era para ser o seu último filme), que terá uma hipótese em um milhão de conseguir uma nomeação (se isso).
De resto, o ano não tem prometido grandes surpresas na categoria, com "Jagten ("The Hunt") a constituir-se como o cabeça de corrida provável se a Dinamarca o indicar ao Óscar (tendo em conta o passado recente, nunca se pode confiar nas escolhas do comité dinamarquês) e com outros títulos como "Heli" de Amat Escalante (película mexicana premiada em Cannes), o romeno "Child's Pose" (elogiado pela crítica em Berlim) e o chileno "Gloria" (elogiado em Berlim e Toronto). Não duvido que estes quatro se possam tornar, também eles, "meus" póneis. Assim gostaria. Para já, fico-me na certeza que já tenho por quem torcer na corrida... e claro está, esta é a melhor recomendação que posso fazer para que todos vejam "O Som Ao Redor". Toca a mexer!
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