
Tenho vindo a adiar a escolha de Sherlock para a minha crónica da British TV desde o início da rubrica. É chegada a sua hora aqui no Dial P for Popcorn. A vitória nos BAFTA TV Awards na passada semana, na categoria de Melhor Série de Drama, bem como a vitória de Martin Freeman para Melhor Actor Secundário (à qual, penso justo juntar, a nomeação de Benedict Cumberbatch para Melhor Actor Principal), não podem ser ignoradas.

Justíssimo. Merecidíssimo. Sherlock é actualmente, com todo o mérito, uma das mais interessantes séries da televisão em Inglaterra. De uma inteligência invulgar e de uma originalidade viciante, a adaptação que Mark Gatiss e Steven Moffat (autor de Coupling e colaborador de Doctor Who) fizeram da obra Sir Conan Doyle é a prova viva de que a Inglaterra se sabe reinventar a cada ano que passa.

Sherlock Holmes (Benedict Cumberbatch) é uma personagem mesmo bem conseguida. Presunçoso, arrogante e detentor de uma auto-estima inabalável, sabe que é o melhor detective da Londres e que ninguém o consegue enganar. Viciado em quebra-cabeças e crimes misteriosos, utiliza de forma deliciosa o seu humor corrosivo para humilhar aqueles que considera insultuosamente inferiores, instalando a controvérsia entre os espectadores mais sensíveis. Pessoalmente, adoro o aproveitamento que fizeram da sua personagem, mesmo sendo perceptível que Benedict Cumberbatch não é um actor brilhante. Quanto a Martin Freeman (que tanto admiro pelo que fez em The Office), interpreta o papel do lendário médico John Watson, eterno companheiro de Sherlock e a única pessoa com paciência para aceitar com naturalidade o ego do caprichoso detective.

Muito distinto daquilo que Guy Ritchie fez na sua longa metragem, esta série é claramente resultado de cabeças inteligentes, que sabem pensar e criar com astúcia e perspicácia. Com apenas uma temporada (já exibida no canal 2 da RTP) de três episódios de noventa minutos, esta é uma série obrigatória para qualquer amante da investigação criminal. O futuro será seguramente brilhante para esta promissora série. E o BAFTA, um prémio que reconhece toda a sua qualidade.

Justíssimo. Merecidíssimo. Sherlock é actualmente, com todo o mérito, uma das mais interessantes séries da televisão em Inglaterra. De uma inteligência invulgar e de uma originalidade viciante, a adaptação que Mark Gatiss e Steven Moffat (autor de Coupling e colaborador de Doctor Who) fizeram da obra Sir Conan Doyle é a prova viva de que a Inglaterra se sabe reinventar a cada ano que passa.

Sherlock Holmes (Benedict Cumberbatch) é uma personagem mesmo bem conseguida. Presunçoso, arrogante e detentor de uma auto-estima inabalável, sabe que é o melhor detective da Londres e que ninguém o consegue enganar. Viciado em quebra-cabeças e crimes misteriosos, utiliza de forma deliciosa o seu humor corrosivo para humilhar aqueles que considera insultuosamente inferiores, instalando a controvérsia entre os espectadores mais sensíveis. Pessoalmente, adoro o aproveitamento que fizeram da sua personagem, mesmo sendo perceptível que Benedict Cumberbatch não é um actor brilhante. Quanto a Martin Freeman (que tanto admiro pelo que fez em The Office), interpreta o papel do lendário médico John Watson, eterno companheiro de Sherlock e a única pessoa com paciência para aceitar com naturalidade o ego do caprichoso detective.

Muito distinto daquilo que Guy Ritchie fez na sua longa metragem, esta série é claramente resultado de cabeças inteligentes, que sabem pensar e criar com astúcia e perspicácia. Com apenas uma temporada (já exibida no canal 2 da RTP) de três episódios de noventa minutos, esta é uma série obrigatória para qualquer amante da investigação criminal. O futuro será seguramente brilhante para esta promissora série. E o BAFTA, um prémio que reconhece toda a sua qualidade.
Sem comentários:
Enviar um comentário