Não é habitual, da minha parte, fazer este tipo de projecções e comentários prévios sobre filmes (deixo-o sempre para o Jorge que tem um conhecimento muito mais variado sobre estas áreas), mas a qualidade dos cinemas nos últimos meses tem sido tão baixa, tão ridiculamente baixa, que dei por mim a desejar que meses como Agosto, Setembro e até grande parte de Outubro, desaparecessem do calendário cinematográfico. A realidade das salas de cinema em Portugal é triste. Há muito, muitíssimo cinema de grande qualidade entre Novembro e Março (a altura dos "grande prémios"), que acabamos por não ver películas dignas das palavras "Filme" e "Cinema" nas grandes salas. Lixo, é quase tudo o que nos é impingido durante mais de metade do ano e que leva, até, a que o nosso blogue tenha menos movimento.
Dito isto, passo então a revelar-vos aqueles que são os filmes que mais quero ver num futuro próximo. Não vos poderei dar grande opinião sobre eles, nem falar com certezas se será ou não um grade sucesso. Aliás, muitas destas descobertas são me dadas a conhecer pelo Jorge, que começa a preparar a saga dos Oscars por esta altura do ano.
Assim sendo, em Outubro, teremos nos cinemas o conturbado Contagion, de Soderbergh, que contará com a participação de um bom elenco (Matt Damon, Kate Winslet, Marion Cotillard e John Hawkes) num intenso drama sobre o contágio descontrolado de uma epidemia. Pessoalmente, e depois de ter visto o trailer, acho que haverá algum potencial desperdiçado numa ideia, à partida, interessante.
Submarine, também com estreia prevista para dia 13, é um dos grandes filmes do mês. Já vos falei aqui sobre ele recomendo-vos vivamente a darem-lhe uma vista de olhos na sala de cinema, onde a banda sonora de Alex Turner vai garantir um envolvimento e uma tensão proporcionais à história do filme. Por último, sou ainda capaz de dar uma oportunidade a Sangue do Meu Sangue, de João Canijo, já que, do pouco que li sobre o filme, existem críticas bastante boas, relativas não só à qualidade do filme, como também à interpretação de Rita Blanco.
Em Novembro, dias mais felizes nos esperam! (A mim, a si e às bilheteiras das salas de cinema). Se todos os meses fossem como os de Novembro, certamente a minha carteira estaria bem mais vazia e o blogue bem mais activo. Começamos logo em grande! 50/50 de Jonathan Levine, um dos filmes que mais quero ver este ano (e que arrisco, sem medo, vai certamente ser um dos sucessos do ano), conta com Joseph Gordon-Levitt ("Adam") e Seth Rogen ("Kyle") numa comédia dramática sobre a luta do jovem Adam contra um tumor cerebral. O trailer não me desiludiu e deixou-me ainda com mais vontade de estar nas salas de cinema no dia 3 de Novembro.
Para a semana de 10 de Novembro, o leitor vai poder contar com a estreia de The Ides of March de e com George Clooney, sobre o qual o Jorge já vos falou aqui no Dial P for Popcorn. A nota de imdb.com não é muito positiva, mas gostei do trailer e a participação de Ryan Gosling, Philip Seymour Hoffman e Evan Rachel Wood, obrigam-me a vê-lo no cinema. Espero, sinceramente, sair de lá surpreendido e satisfeito. Não gosto de me guiar por opiniões prévias nem por notas do imdb.com (tirando, claro, casos de notas escandalosamente fracas), mas The Ides of March parece mais um caso de um hype que passou ao lado do sucesso. A confirmar dia 10.
Dia 17 de Novembro, nova visita ao cinema. Pedro Almodóvar, os seus diálogos, as suas personagens e os seus dramas são uma das razões pelas quais eu gosto tanto de cinema. Vou marcar presença na estreia de La Piel que Habito e do seu Antonio Banderas versão cirurgião plástico. Sei pouco sobre o filme, mas sei que é de Almodóvar. E isso, para mim, é o suficiente.
Para a última semana de Novembro fica reservado um dos mais fortes candidatos, segundo o que o Jorge me informou, para a próxima edição da fantochada dos Oscars (onde um filme do Spielberg sobre um cavalo (Sim! Um Cavalo!!!) e uma Sandra Bullock novamente "vestida" de super-mãe trágica, se apresentam na frente do batalhão para arrebatarem os prémios principais. Os anos passam mas a "qualidade" da Academia mantém-se), e que é também um dos filmes que aguardo com mais expectativas.
E, no caso de A Dangerous Method, de David Cronenberg as expectativas são as mais altas. Em primeiro lugar, porque o Jorge só me falou bem sobre ele. Em segundo, porque não é todos os dias que se juntam, num mesmo filme, Viggo Mortensen, Michael Fassbender e Vincent Cassel. Em terceiro, porque nenhum trailer me deixou tão intrigado, desconcertado e impaciente como este. E, por último, porque é David Cronenberg, o mesmo de A History of Violence e Eastern Promises (ninguém coloca o Mortensen a tão grande nível como ele) o criador desta história que envolve Carl Jung, Sigmund Freud e a Psicopatologia. Certamente, um dos grandes filmes de 2011!
Termino a Primeira Parte desta rudimentar previsão sobre os melhores filmes a ver nos cinemas durante os próximos tempos, e reservo o regresso da crónica para meados do mês de Novembro. Não adianta juntar tudo numa aborrecida e interminável crónica e falar-lhe já de filmes que só poderá ver em Fevereiro ou Março de 2012. Oportunamente, com tempo, saberá o que de melhor vai poder ver nas salas de cinema.
Dito isto, passo então a revelar-vos aqueles que são os filmes que mais quero ver num futuro próximo. Não vos poderei dar grande opinião sobre eles, nem falar com certezas se será ou não um grade sucesso. Aliás, muitas destas descobertas são me dadas a conhecer pelo Jorge, que começa a preparar a saga dos Oscars por esta altura do ano.
Assim sendo, em Outubro, teremos nos cinemas o conturbado Contagion, de Soderbergh, que contará com a participação de um bom elenco (Matt Damon, Kate Winslet, Marion Cotillard e John Hawkes) num intenso drama sobre o contágio descontrolado de uma epidemia. Pessoalmente, e depois de ter visto o trailer, acho que haverá algum potencial desperdiçado numa ideia, à partida, interessante.
Submarine, também com estreia prevista para dia 13, é um dos grandes filmes do mês. Já vos falei aqui sobre ele recomendo-vos vivamente a darem-lhe uma vista de olhos na sala de cinema, onde a banda sonora de Alex Turner vai garantir um envolvimento e uma tensão proporcionais à história do filme. Por último, sou ainda capaz de dar uma oportunidade a Sangue do Meu Sangue, de João Canijo, já que, do pouco que li sobre o filme, existem críticas bastante boas, relativas não só à qualidade do filme, como também à interpretação de Rita Blanco.
Em Novembro, dias mais felizes nos esperam! (A mim, a si e às bilheteiras das salas de cinema). Se todos os meses fossem como os de Novembro, certamente a minha carteira estaria bem mais vazia e o blogue bem mais activo. Começamos logo em grande! 50/50 de Jonathan Levine, um dos filmes que mais quero ver este ano (e que arrisco, sem medo, vai certamente ser um dos sucessos do ano), conta com Joseph Gordon-Levitt ("Adam") e Seth Rogen ("Kyle") numa comédia dramática sobre a luta do jovem Adam contra um tumor cerebral. O trailer não me desiludiu e deixou-me ainda com mais vontade de estar nas salas de cinema no dia 3 de Novembro.
Para a semana de 10 de Novembro, o leitor vai poder contar com a estreia de The Ides of March de e com George Clooney, sobre o qual o Jorge já vos falou aqui no Dial P for Popcorn. A nota de imdb.com não é muito positiva, mas gostei do trailer e a participação de Ryan Gosling, Philip Seymour Hoffman e Evan Rachel Wood, obrigam-me a vê-lo no cinema. Espero, sinceramente, sair de lá surpreendido e satisfeito. Não gosto de me guiar por opiniões prévias nem por notas do imdb.com (tirando, claro, casos de notas escandalosamente fracas), mas The Ides of March parece mais um caso de um hype que passou ao lado do sucesso. A confirmar dia 10.
Dia 17 de Novembro, nova visita ao cinema. Pedro Almodóvar, os seus diálogos, as suas personagens e os seus dramas são uma das razões pelas quais eu gosto tanto de cinema. Vou marcar presença na estreia de La Piel que Habito e do seu Antonio Banderas versão cirurgião plástico. Sei pouco sobre o filme, mas sei que é de Almodóvar. E isso, para mim, é o suficiente.
Para a última semana de Novembro fica reservado um dos mais fortes candidatos, segundo o que o Jorge me informou, para a próxima edição da fantochada dos Oscars (onde um filme do Spielberg sobre um cavalo (Sim! Um Cavalo!!!) e uma Sandra Bullock novamente "vestida" de super-mãe trágica, se apresentam na frente do batalhão para arrebatarem os prémios principais. Os anos passam mas a "qualidade" da Academia mantém-se), e que é também um dos filmes que aguardo com mais expectativas.
E, no caso de A Dangerous Method, de David Cronenberg as expectativas são as mais altas. Em primeiro lugar, porque o Jorge só me falou bem sobre ele. Em segundo, porque não é todos os dias que se juntam, num mesmo filme, Viggo Mortensen, Michael Fassbender e Vincent Cassel. Em terceiro, porque nenhum trailer me deixou tão intrigado, desconcertado e impaciente como este. E, por último, porque é David Cronenberg, o mesmo de A History of Violence e Eastern Promises (ninguém coloca o Mortensen a tão grande nível como ele) o criador desta história que envolve Carl Jung, Sigmund Freud e a Psicopatologia. Certamente, um dos grandes filmes de 2011!
Termino a Primeira Parte desta rudimentar previsão sobre os melhores filmes a ver nos cinemas durante os próximos tempos, e reservo o regresso da crónica para meados do mês de Novembro. Não adianta juntar tudo numa aborrecida e interminável crónica e falar-lhe já de filmes que só poderá ver em Fevereiro ou Março de 2012. Oportunamente, com tempo, saberá o que de melhor vai poder ver nas salas de cinema.
4 comentários:
De todos esses, estou especialmente ansiosa para ver 50/50! não posso deixar de ver o joseph Gordon Levitt (500 days of summer common).
No entanto, espero ir ver todos :)
Felizmente vou poder ver alguns desses antes, no Lisbon & Estoril Film Festival. Vêm aí grandes filmes, sem dúvida!
Sarah
http://depoisdocinema.blogspot.com
A Dangerous Method vai ser fantástico. I can feel the magic :D
Várias propostas irrecusáveis e um bom trabalho de compilação, que não fica nada atrás dos meus.
Penso que '50/50', 'La Piel Que Habito' e 'A Dangerous Method' serão mesmo filmes a discutir no fim do ano que, apesar de menos conseguidos (dado as críticas que têm surgido) apresentam vários aspectos que os recomendam vivamente. Ansiosamente à espera, portanto.
SARAH -- Espero encontrar-te pelo L&EFF!
NARRADOR -- Tendo em conta as críticas, não será de facto o melhor do realizador, embora tenha os seus fãs. Espero ser um deles - e desejo que também o seja.
Cumprimentos,
Jorge Rodrigues
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