Dial P for Popcorn: 2014
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sexta-feira, 25 de outubro de 2013

Cuidado com esta combinação



James Gray, Joaquin Phoenix e Marion Cotillard juntos num filme? I'm there. Este "The Immigrant" promete - espero ver se consigo apanhá-lo no Lisbon & Estoril Film Festival 2013. De resto - olhem-me para esta face (mas que face!):



sexta-feira, 27 de setembro de 2013

Para 2014 também está bem



Já circulavam rumores sobre problemas na pós-produção e agora confirmam-se: "Foxcatcher", cujo teaser trailer foi lançado online no dia de ontem, viu a sua estreia protelada para a Primavera de 2014, impedindo assim a sua competição à cerimónia dos Óscares deste ano, para a qual era apontado como um dos principais favoritos a várias categorias. A sua distribuidora, a Sony Pictures Classics, está do lado da equipa de produção do filme (o que é sempre boa notícia, ou não esqueçamos ainda que esta semana, a acompanhar a mudança de "Grace of Monaco" para 2014, vinha uma missiva da The Weinstein Company que o filme mudaria para 2014 porque não estaria em campanha para os Óscares e nele só viam possibilidade comercial - pobre Nicole Kidman...) e com esta mudança pretende conferir a Bennett Miller (o realizador, cujos esforços prévios resultaram em inúmeras nomeações aos Óscares - "Moneyball" e "Capote") e companhia mais tempo para finalizar a película.

Apesar da Sony Pictures Classics ter ordenado a remoção dos trailers da Internet, ainda é possível encontrar alguns por aí, pelo que aqui fica (até tempo indefinido, porque penso que a SPC conseguirá encontrar e bloquear os restantes que existam). Do vídeo , o que me fica sobretudo é o enorme potencial da interpretação do cómico Steve Carell, num registo bem mais escuro e dramático. 



A corrida, agora, parece estar à mercê de um saque por parte de "American Hustle"; se não, "12 Years A Slave", "Captain Philips" e "Gravity" repartem o favoritismo entre si. Via aberta para O. Russell finalmente levar o troféu principal?


Sem mais a acrescentar...



Mrs. Meryl Streep em mais uma das suas incontornáveis criações, para "Into the Woods", a adaptação cinematográfica do famoso musical da Broadway, por Rob Marshall. Dezembro 2014 está já aí à esquina, pessoal!

quinta-feira, 1 de agosto de 2013

Pike, Affleck, Fincher e "Gone Girl"


Estou numa obsessão pouco saudável com este novo projecto de David Fincher. "Gone Girl" é, como provavelmente já terão ouvido falar, a adaptação do bestseller de Gillian Flynn, que colocou os americanos em furor o verão passado e arrisca-se a fazer o mesmo a quem pegue no dito livro por cá, agora que tem começado a aparecer aqui e ali cada vez mais (já se vê inclusive nos hipermercados, sinal que a recomendação está a espalhar-se). O meu entusiasmo triplicou quando soube que é a própria Flynn a adaptar o livro a argumento.


"Gone Girl" é um thriller relativamente negro que foca a sua atenção em Amy e Nick Dunne, um casal nova-iorquino transladado para o meio do Missouri, prestes a celebrar o quinto aniversário de um casamento com muitos altos e baixos (e que inicia a história em mais um momento mau). Eis que o impensável acontece - Amy desaparece - e despoleta a sequência incrível de eventos que se seguirão. Resta-me dizer: é um livro excelente, reviravolta atrás de reviravolta e, quando pensamos finalmente conhecer a verdadeira versão da história, voltamos a ser varridos do tapete. A narrativa é contada primeiramente do ponto de vista de Nick, acoplado a excertos do diário de Amy, mas a meio do livro, com o twist gigante, a estrutura muda. Está assim explicado o mais que óbvio interesse do realizador David Fincher ("Se7en", "The Social Network", "Zodiac", "Fight Club", "Girl with the Dragon Tattoo") no projecto.


O problema desta minha obsessão está na forma como idealizei as personagens e nos actores que têm sido anunciados para os respectivos papéis, principalmente os dois elementos do casal. Curiosamente, muita gente se queixou do casting de Ben Affleck no papel de Nick, algo que confesso não entender minimamente. Pela descrição, Affleck "é" Nick, tal e qual. Alguns anos mais velho (Affleck tem 40, Nick tem 34), mas assenta que nem uma luva no perfil. Outros actores que conseguiria ver funcionar no papel seriam Bradley Cooper, Michael Fassbender e Channing Tatum (não sei é se este tem o talento necessário). As outras propostas de que se falou - Jake Gylenhaal, Ryan Gosling, Joseph Gordon-Levitt, Henry Cavill (são muito novos) e Jeremy Renner (muito velho) - fazem-me pouco sentido. Estranho não ter visto James McAvoy na lista de candidatos (mais uma vez, ridículo). A minha escolha ideal teria sido Peter Sarsgaard, que tem 42 anos e portanto também seria bastante mais velho que a personagem. A segunda opção seria, surpreendentemente, Bradley Cooper - digo surpreendentemente porque nunca me imaginei a achar que o Cooper tem talento. O Garrett Hedlund também daria, parece-me, um óptimo Nick. 

Como explicar o Nick Dunne? Imaginem um cruzamento entre o Harvey Specter e o Don Draper. É dos dois protagonistas aquele que vai exigir menos do actor em questão, é um papel fácil de navegar. A grande característica distintiva de Nick Dunne é o ar de desconfiança que deve gerar e isso não necessita de grande talento, tem que ser apenas um actor que consiga ter ar de não jogar com o baralho todo. Affleck é o escolhido. Parece-me bem, até porque...


O ponto fulcral para o sucesso do filme é, de facto, o casting de Amy Elliot Dunne. Fincher escolheu  a lindíssima Rosamund Pike (aceito que muitos de vós não a conheçam mas já a viram de certeza nalguma coisa) e diz-se até que foi sempre a sua primeira escolha. Não vejo nada de Amy Dunne em Pike, confesso. Quando o projecto estava em desenvolvimento - antes de Fincher entrar em cena - Reese Witherspoon assinou para protagonizar Amy (ela que é também produtora do filme). É uma pena que tenha desistido do papel - seria uma óptima Amy, é aliás a actriz que eu idealmente escolheria para o papel. Amy Dunne é um papel que exige ao seu intérprete enorme versatilidade e expressividade. Amy tem que ser uma personagem que projecte, em simultâneo, um sonho de mulher e o maior pesadelo masculino de sempre (Alex Forrest encontra Clementine Kruczynski) . Tem que ser uma actriz capaz de criar uma mulher inteira, que seja divertida e casual e, noutras ocasiões, absolutamente impossível de aturar. Eu sei, soei imensamente machista. Peço perdão. Continuemos. Amy Dunne tem basicamente de ser frágil e dócil mas também dura de roer e forte. Desafio complicado. Reese era uma excelente escolha. Tem ar de pequenina e ingénua mas quando as garras lhe saem, cuidado! A Charlize Theron foi a principal escolha dos blogues e sítios noticiosos por aí fora. Amy Adams, Rachel McAdams, Mila Kunis, Natalie Portman, Kirsten  Dunst, Scarlett Johansson, Michelle Williams e Claire Danes também conseguiram menções. Percebo a inclusão delas todas. Há que introduzir na equação outra variável, que enviesa as coisas: Amy Dunne tem no livro mais cinco anos que Nick - 39, portanto (essa é outra questão interessante; como vão fazer Affleck parecer ter 29, idade com que Nick conhece Amy no livro?). E a actriz escolhida tem que emparelhar com Affleck. Digam lá se com isto tudo dito, a Reese Witherspoon não é quem vos salta à cabeça como a melhor hipótese (mesmo sendo mais nova que Affleck)? A Gwyneth Paltrow seria outra boa hipótese. E a Charlize também. Em primeira mão diria que Pike não vai triunfar no papel mas, se Fincher acredita nela, que mais posso dizer? Também não dava nada pela Rooney Mara e olha!

É esta a questão que vos trago, caríssimos. Leram o livro? Que acharam? Façam de Fincher e escolham os vossos Amy e Nick. Ou concordam com as duas escolhas?




quarta-feira, 3 de julho de 2013

No que toca a animação, estou convencido...


"Coraline". "ParaNorman". E este novo trailer de "The Boxtrolls". A Laika está cá para as curvas. Finalmente um filme de animação que me aguça a curiosidade.


E já que falamos de animação, cá fica também o teaser do novo filme de Hayao Miyazaki ("Spirited Away", "Ponyo", "My Neighbour Totoro"), "The Wind Rises". 2014 promete.


quarta-feira, 19 de junho de 2013

Por falar em McConaughey...


Foi lançado pela HBO há uns dias isto.


Cary Fukunaga, do qual sou um confesso admirador ("Sin Nombre" e "Jane Eyre" estão na minha lista de melhores filmes dos seus respectivos anos - e o homem só tem 35 anos e já tem estas duas grandes películas assinadas por si), junta um Matthew McConaughey em estado de graça a um Woody Harrelson em profunda sub-utilização (um dos melhores actores em Hollywood - pena é Hollywood não saber o que fazer com ele). Esta minisérie "True Detective" ai dar televisão de respeito, aposto. A HBO não engana.

domingo, 7 de abril de 2013

David O. Russell, seu sacana!


A questão aqui é mais: quem parece pior

O novo filme de David O. Russell, sobre o polémico escândalo da Abscam nos anos 70, conta com Amy Adams, Jennifer Lawrence, Jeremy Renner, Bradley Cooper e Christian Bale nos principais papéis. E pelas fotos que têm sido avançadas na imprensa, a equipa de Maquilhagem e Cabelo já merecia o Óscar. Vejam lá as "beldades":


Uma linda permanente na cabeça do Bradley, aquele pomposo cabelo à tia da Jennifer, o ar de anúncio cabelos Pantene da Amy, o aspecto javadeiro do Christian e o ar de fotocópia de um dos Goodfellas do Jeremy. Imperdível.


Mais não seja, este filme vai ser qualquer coisa de extraordinário só pelo aspecto (apropriadamente) ridículo dos seus actores. Ah, anos 70...


sábado, 6 de abril de 2013

Depois da Separação, o Passado.


Parece que desta vez há mesmo divórcio.
Bérénice Bejo e Tahar Rahim. A somar a Ashgar Farhadi ("About Elly", "A Separation"). Como perder?