Aproveitando a óptima colecção de cinema independente que o jornal Público junta, todas as sextas-feiras por mais 1,95€, como o seu jornal, tive oportunidade de ver um filme extremamente tocante e sentimental. Embora já tivesse recebido boas opiniões sobre o filme, confesso-me surpreendido pela qualidade do mesmo. Le Concert é um filme sobre a obsessão pela concretização de um sonho, a obsessão por recuperar uma vida roubada de uma forma cobarde, a obsessão por voltar uma página magoada e ressentida de um passado longínquo.
Andrey Filipov (Aleksey Guskov - com uma interpretação marcante), trabalha como empregado de limpeza de um decrépito Bolshoi, uma orquestra que em tempos coordenou, mas cuja qualidade já viu dias melhores. Trinta anos passaram desde a fatídica noite, em que o governo comunista invadiu o palco onde Andrey orientava uma peça de Tchaikovsky, e destruiu a carreira de um maestro e de uma orquestra considerados brilhantes. Aproveitando a sua condição e a circulação livre e privilegiada pelos corredores do Bolshoi, Andrey descobre um convite para a orquestra actuar no famoso Châtelet Theater em Paris. Assustado com a ideia de uma representação tão ridícula como a da actual orquestra do Bolshoi, Andrey enche-se de coragem e decide reunir a sua antiga orquestra para terminar a peça que para sempre, na sua cabeça, ficou inacabada: O Concerto de Violino em D Maior de Tchaikovsky.
Uma preparação extremamente hilariante, que proporciona ao espectador uma constante animação e imprevisibilidade, cativa uma saudável empatia para com algumas das personagens e expõe-nos alguns dos segredos por detrás das magestosas orquestras e das transcendetes criações de Tchaikovsky. O filme conta ainda com a participação de uma das grandes promessas do cinema francês, Mélanie Laurent, com uma personagem importantíssima em toda a dinâmica da história e que se torna uma mais valia na qualidade do filme. Divertido, emocionante, criativo e arrojado. Pagar 1,95€ por Le Concert foi um dos melhores negócios cinematográficos do meu ano.
Andrey Filipov (Aleksey Guskov - com uma interpretação marcante), trabalha como empregado de limpeza de um decrépito Bolshoi, uma orquestra que em tempos coordenou, mas cuja qualidade já viu dias melhores. Trinta anos passaram desde a fatídica noite, em que o governo comunista invadiu o palco onde Andrey orientava uma peça de Tchaikovsky, e destruiu a carreira de um maestro e de uma orquestra considerados brilhantes. Aproveitando a sua condição e a circulação livre e privilegiada pelos corredores do Bolshoi, Andrey descobre um convite para a orquestra actuar no famoso Châtelet Theater em Paris. Assustado com a ideia de uma representação tão ridícula como a da actual orquestra do Bolshoi, Andrey enche-se de coragem e decide reunir a sua antiga orquestra para terminar a peça que para sempre, na sua cabeça, ficou inacabada: O Concerto de Violino em D Maior de Tchaikovsky.
Uma preparação extremamente hilariante, que proporciona ao espectador uma constante animação e imprevisibilidade, cativa uma saudável empatia para com algumas das personagens e expõe-nos alguns dos segredos por detrás das magestosas orquestras e das transcendetes criações de Tchaikovsky. O filme conta ainda com a participação de uma das grandes promessas do cinema francês, Mélanie Laurent, com uma personagem importantíssima em toda a dinâmica da história e que se torna uma mais valia na qualidade do filme. Divertido, emocionante, criativo e arrojado. Pagar 1,95€ por Le Concert foi um dos melhores negócios cinematográficos do meu ano.
Nota Final:
B+/A-
Trailer:
Informação Adicional:
B+/A-
Trailer:
Informação Adicional:
Realização: Radu Mihaileanu
Argumento: Radu Mihaileanu
Ano: 2009
Duração: 118 minutos
Ano: 2009
Duração: 118 minutos
2 comentários:
Estive para ir ver isto ao cinema, mas algumas críticas menos positivas na altura acabaram-me por tirar a vontade. Tenho que ver mesmo.
Este LE CONCERT passou despercebido cá em Portugal nem sei bem porquê. Não é um filme excepcional nem lá perto chega, mas é uma boa história que merecia ser mais conhecida.
E tem Mélanie Laurent. Ponto bónus.
Cumprimentos,
Jorge Rodrigues
Enviar um comentário