Reservei para este mês uma das mais acarinhadas séries da televisão britânica. Foi com surpresa que descobri que ainda não vos tinha falado sobre ela e a sua ausência é uma falha grande nesta crónica sobre o melhor da televisão britânica. Allo Allo reúne muito daquilo em que os Ingleses são bons: a sátira social, mordaz e negra, associada à humilhação permanente aos franceses e alemães, transformam Allo Allo numa série distinta, não só pela sua qualidade como pela sua ousadia. Poucas séries televisivas foram capazes de trabalhar o polémico tema da II Guerra Mundial de uma forma tão criativa e arrojada, criando uma série de culto, que se estendeu por nove temporadas e que ainda hoje deixa saudades.
Conheçam René Artois (Gorden Kaye), a estrela desta série. Um anti-herói, um homem que não pode, em nenhum momento, ser julgado pela sua aparência flácida e desleixada. Ele é o dono de um pequeno café/restaurante na Paris da década de 40, em plena Grande Guerra. O seu café, frequentado essencialmente por alemães, é um tesouro de surpresas. René é casado, mas o seu apetite pelo sexo feminino não se consegue (nunca!) resumir a uma única mulher. René é galã. No seu café, todas as mulheres são suas e todas as mulheres se perdem de amores pelo seu charme. Inteligente, não só para enganar a sua mulher como cada uma das empregadas, René trabalha em segredo com os Franceses e os Ingleses e, aos poucos, transforma o seu café num dos mais importantes focos de espionagem dos Aliados.
O que nos entretém em Allo Allo! é a versatilidade da personagem de René. Imparável, indomável, inigualável. Esta é uma série que merece ser vista lentamente, aos longo de vários meses. Não aconselho o leitor a vê-la de uma só vez. A qualidade de Allo Allo merece ser saboreada, descoberta gradualmente. Porque esta é uma das mais belas obras-primas que os Ingleses alguma vez fizeram. E acaba de se juntar ao nosso clube do British TV.
Conheçam René Artois (Gorden Kaye), a estrela desta série. Um anti-herói, um homem que não pode, em nenhum momento, ser julgado pela sua aparência flácida e desleixada. Ele é o dono de um pequeno café/restaurante na Paris da década de 40, em plena Grande Guerra. O seu café, frequentado essencialmente por alemães, é um tesouro de surpresas. René é casado, mas o seu apetite pelo sexo feminino não se consegue (nunca!) resumir a uma única mulher. René é galã. No seu café, todas as mulheres são suas e todas as mulheres se perdem de amores pelo seu charme. Inteligente, não só para enganar a sua mulher como cada uma das empregadas, René trabalha em segredo com os Franceses e os Ingleses e, aos poucos, transforma o seu café num dos mais importantes focos de espionagem dos Aliados.
O que nos entretém em Allo Allo! é a versatilidade da personagem de René. Imparável, indomável, inigualável. Esta é uma série que merece ser vista lentamente, aos longo de vários meses. Não aconselho o leitor a vê-la de uma só vez. A qualidade de Allo Allo merece ser saboreada, descoberta gradualmente. Porque esta é uma das mais belas obras-primas que os Ingleses alguma vez fizeram. E acaba de se juntar ao nosso clube do British TV.
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