Há certos filmes que conseguem chegar ao espectador pelo seu lado simples, natural e despretensioso. Se fosse fácil, todos o fariam e o cinema seria uma terrível e abominável seca. Há diferentes formas de chegar ao espectador, de mexer com quem vê o filme, mas raramente se pega pelo lado mais simples da questão. Quase sempre se usam metáforas estúpidas e desnecessárias, quase sempre se utilizam efeitos super-especiais para tapar os buracos de qualidade do filme e algumas (raras) vezes se tenta chegar lá pelo caminho mais difícil (igualmente trabalhoso e, quase sempre, igualmente brilhante).
Office Space foi e é um sucesso porque é simples. E eu achei isso fantástico! Fala de algo tão óbvio e natural como a asfixia do trabalho, das responsabilidades, das exigências sem fim - Um cancro social nos dias de hoje. Fala-nos da vida sem sentido, virada única e exclusivamente para o trabalho (algum dele sem qualquer fim produtivo), onde a rotina se torna desesperante e o colapso se torna eminente. Peter Gibbons (Ron Livingston) é a estrela. Numa crise amorosa com a sua namorada, em completa rotura com o seu patrão e com o cubículo desumano que ocupa na sua empresa, não consegue encontrar a coragem de que precisa para colocar tudo atrás das costas e encontrar um rumo para a sua vida cinzenta e monótona.
Ao aceitar uma terapia de casais com a sua namorada, Peter é hipnotizado e o mundo de tranquilidade, paz e despreocupação que tanto ambicionava, torna-se real devido à patética e inesperada morte do seu terapeuta, com um súbito ataque cardíaco a meio da sessão. Peter descobre em si um homem novo. Um homem inconsciente perante as consequências dos seus actos. Que pouco se rala com o trabalho, com o estatuto dos diversos superiores que ocupam o seu tempo a ditar tarefas desnecessárias e sem qualquer fim prático.
Office Space é um filme mesmo bem conseguido. Tem tudo o que é preciso para convencer o espectador, divertir e entreter, transmitindo uma mensagem com algum conteúdo interessante e prático. Foi uma das surpresas de 1999. E continua a sê-lo nos dias de hoje.
Office Space foi e é um sucesso porque é simples. E eu achei isso fantástico! Fala de algo tão óbvio e natural como a asfixia do trabalho, das responsabilidades, das exigências sem fim - Um cancro social nos dias de hoje. Fala-nos da vida sem sentido, virada única e exclusivamente para o trabalho (algum dele sem qualquer fim produtivo), onde a rotina se torna desesperante e o colapso se torna eminente. Peter Gibbons (Ron Livingston) é a estrela. Numa crise amorosa com a sua namorada, em completa rotura com o seu patrão e com o cubículo desumano que ocupa na sua empresa, não consegue encontrar a coragem de que precisa para colocar tudo atrás das costas e encontrar um rumo para a sua vida cinzenta e monótona.
Ao aceitar uma terapia de casais com a sua namorada, Peter é hipnotizado e o mundo de tranquilidade, paz e despreocupação que tanto ambicionava, torna-se real devido à patética e inesperada morte do seu terapeuta, com um súbito ataque cardíaco a meio da sessão. Peter descobre em si um homem novo. Um homem inconsciente perante as consequências dos seus actos. Que pouco se rala com o trabalho, com o estatuto dos diversos superiores que ocupam o seu tempo a ditar tarefas desnecessárias e sem qualquer fim prático.
Office Space é um filme mesmo bem conseguido. Tem tudo o que é preciso para convencer o espectador, divertir e entreter, transmitindo uma mensagem com algum conteúdo interessante e prático. Foi uma das surpresas de 1999. E continua a sê-lo nos dias de hoje.
Nota Final:
B
Trailer:
Informação Adicional:
Realização: Mike Judge
Argumento: Mike Judge
Ano: 1999
Duração: 89 minutos
B
Trailer:
Informação Adicional:
Realização: Mike Judge
Argumento: Mike Judge
Ano: 1999
Duração: 89 minutos
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