British TV é a crónica mensal do Dial P for Popcorn que tem como objectivo dar a conhecer séries britânicas, com a qualidade característica dos ingleses, local de inspiração e (fraco) plágio da Televisão Americana.
COUPLING
Para este mês escolhi uma série que se encontra entre as minhas cinco favoritas de todos os tempos. Não arrisco dizer que é a minha favorita da televisão britânica, pois são diversas e cheias de qualidade as que admiro, mas Coupling é a garantia de que o espectador vê uma série tremendamente inovadora, deliciosamente original e eternamente inconfundível. Não há, no mundo da televisão, nenhuma série como Coupling.
Baseada nas vidas de seis ninfomaníacos, Coupling é uma série que teoriza as relações, que satiriza os complexos masculinos e femininos, que desmonta ideias pré-concebidas sobre o sexo, a virilidade, o machismo e o feminismo. A forma como cada uma das personagens cria e expõe as suas hilariantes teorias torna-se viciante e cativa o espectador de tal forma, que garante que uma boa parte delas acabarão por se tornar inesquecíveis.
Steve Taylor (Jack Davenport) e Susan Walker (Sarah Alexander) formam o único casal desta série. Juntos desde o primeiro episódio, permitem aos criadores da série introduzir de forma natural os habituais problemas de uma relação a dois, criando um divertido antagonismo em relação às aventuras das restantes personagens. Patrick Maitland (Ben Miles) representa a componente machista desta série. Um galã inveterado, um pedrador sexual, conhecido entre a as mulheres de Londres pelo seu famoso tripé que derrete o desejo de quem por ele se apaixona. Por último, Sally Harper (Kate Isitt) uma quarentona solteira e abandonada, carente de atenção e companhia e Jane Christie (Gina Bellman) uma jovem lunática e ligeiramente esquizofrénica, completam o elenco de luxo desta série.
Criado por Steven Moffat, um dos mais irreverentes génios da actualidade televisiva em Inglaterra, Coupling é uma das séries de culto da última década. Uma série que venero, que não me canso de ver, que será para sempre recordada como uma das mais originais criações sobre o amor, as relações e o sexo. Em Coupling não existem aqueles irritantes e dispensáveis preconceitos a que muitos dos iluminados gostam de atribuir a designação de tabus. E só por isso, já se torna diferente.
PS: Torna-se importante referir que em 2003 a Televisão Americana decidiu adaptar a série, criando um formato que se baseava no sucesso britânico. Foi um completo fracasso.
Baseada nas vidas de seis ninfomaníacos, Coupling é uma série que teoriza as relações, que satiriza os complexos masculinos e femininos, que desmonta ideias pré-concebidas sobre o sexo, a virilidade, o machismo e o feminismo. A forma como cada uma das personagens cria e expõe as suas hilariantes teorias torna-se viciante e cativa o espectador de tal forma, que garante que uma boa parte delas acabarão por se tornar inesquecíveis.
Começo por vos falar da minha personagem favorita. Jeff Murdoch (Richard Coyle) é a figura mais peculiar de toda a série. São da sua autoria alguns dos melhores momentos de toda a série e a sua ausência na quarta (e última) temporada faz-se notar e retira muita diversão e originalidade à série. Um solteiro sem sorte no amor, que procura a mulher da sua vida em qualquer pub de Londres e não se coíbe de encontrar justificações para todos os acontecimentos da sua vida. Uma personagem adorável, que nos leva da diversão à comoção, feita para cativar qualquer espectador.
Steve Taylor (Jack Davenport) e Susan Walker (Sarah Alexander) formam o único casal desta série. Juntos desde o primeiro episódio, permitem aos criadores da série introduzir de forma natural os habituais problemas de uma relação a dois, criando um divertido antagonismo em relação às aventuras das restantes personagens. Patrick Maitland (Ben Miles) representa a componente machista desta série. Um galã inveterado, um pedrador sexual, conhecido entre a as mulheres de Londres pelo seu famoso tripé que derrete o desejo de quem por ele se apaixona. Por último, Sally Harper (Kate Isitt) uma quarentona solteira e abandonada, carente de atenção e companhia e Jane Christie (Gina Bellman) uma jovem lunática e ligeiramente esquizofrénica, completam o elenco de luxo desta série.
Criado por Steven Moffat, um dos mais irreverentes génios da actualidade televisiva em Inglaterra, Coupling é uma das séries de culto da última década. Uma série que venero, que não me canso de ver, que será para sempre recordada como uma das mais originais criações sobre o amor, as relações e o sexo. Em Coupling não existem aqueles irritantes e dispensáveis preconceitos a que muitos dos iluminados gostam de atribuir a designação de tabus. E só por isso, já se torna diferente.
PS: Torna-se importante referir que em 2003 a Televisão Americana decidiu adaptar a série, criando um formato que se baseava no sucesso britânico. Foi um completo fracasso.
1 comentário:
Oi Jorge! Vejo que temos alguns pontos em comum, como a paixão pela TV britânica e o mesmo apelido ;-) Estudo Television Studies em Londres e tenho um blog para debater a mídia televisiva, a comunicação e o novo comportamento da audiência. Alguns posts que poderá gostar:
http://sher-meditationsinanemergency.blogspot.com/2010/12/cc.html
http://sher-meditationsinanemergency.blogspot.com/2011/03/comedia-por-uma-boa-causa.html
http://sher-meditationsinanemergency.blogspot.com/2011/01/lost-in-translation-os-remakes.html
Bom fim de semana!
Sheron.
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