Antes de começar, quero deixar aqui bem claro que o filme de David Fincher não é nenhum re-make do filme de Niels Arden Oplev, sobre o qual vos falei aqui no ano passado. É sim, uma nova adaptação, independente, do grande sucesso literário Millenium 1 de Stieg Larsson e quem vê os dois filmes percebe que há claras diferenças entre ambos.
A começar pela banda-sonora de Trent Reznor. Provavelmente, a melhor deste ano. O clima com que carrega todo o filme, com que suporta toda a tensão que se vai criando e auto-alimentando, é soberba e tem, como ponto alto, a sequência inicial que deixei há dias aqui no blogue. Muitos dizem ser o melhor momento do filme. Eu não acho. The Girl with the Dragon Tattoo vale pelo seu todo. É uma história construída com consistência. É trabalhada com minúcia e elegância. E David Fincher, fruto da sua enorme experiência, fez um trabalho estupendo onde era proibido falhar: Lisbeth Salander (Rooney Mara) é, também neste filme, a pedra basilar. É a grande revelação que certamente dará que falar nos próximos anos.
A história, um thriller marcado pela imprevisibilidade e pelo mistério de um conjunto de assassinatos misteriosos há mais de quarenta anos, levam Mikael Blomkvist (Daniel Craig), um prestigiado jornalista sueco, a deslocar-se até à ilha onde a família Vanger se instalou, há mais de um século. Aos poucos, começa a descobrir a dimensão de um trabalho que começa com a descoberta de um simples desaparecimento. Com a ajuda da hacker Lisbeth Salander, Mikael acaba por se envolver numa história para a qual não estava preparado e que nunca esperou poder descobrir.
Se o leitor não viu a versão Sueca do filme, ver a versão de Fincher é uma óptima opção. Não fica atrás da qualidade do filme de Oplev, e percebe facilmente (depois de ver as duas versões), porque é que Fincher é um realizador com nome, prestígio e reconhecimento firmados. O seu dedo e a sua arte notam-se vivamente na sua versão. E das duas, esta é claramente a minha favorita.
A começar pela banda-sonora de Trent Reznor. Provavelmente, a melhor deste ano. O clima com que carrega todo o filme, com que suporta toda a tensão que se vai criando e auto-alimentando, é soberba e tem, como ponto alto, a sequência inicial que deixei há dias aqui no blogue. Muitos dizem ser o melhor momento do filme. Eu não acho. The Girl with the Dragon Tattoo vale pelo seu todo. É uma história construída com consistência. É trabalhada com minúcia e elegância. E David Fincher, fruto da sua enorme experiência, fez um trabalho estupendo onde era proibido falhar: Lisbeth Salander (Rooney Mara) é, também neste filme, a pedra basilar. É a grande revelação que certamente dará que falar nos próximos anos.
A história, um thriller marcado pela imprevisibilidade e pelo mistério de um conjunto de assassinatos misteriosos há mais de quarenta anos, levam Mikael Blomkvist (Daniel Craig), um prestigiado jornalista sueco, a deslocar-se até à ilha onde a família Vanger se instalou, há mais de um século. Aos poucos, começa a descobrir a dimensão de um trabalho que começa com a descoberta de um simples desaparecimento. Com a ajuda da hacker Lisbeth Salander, Mikael acaba por se envolver numa história para a qual não estava preparado e que nunca esperou poder descobrir.
Se o leitor não viu a versão Sueca do filme, ver a versão de Fincher é uma óptima opção. Não fica atrás da qualidade do filme de Oplev, e percebe facilmente (depois de ver as duas versões), porque é que Fincher é um realizador com nome, prestígio e reconhecimento firmados. O seu dedo e a sua arte notam-se vivamente na sua versão. E das duas, esta é claramente a minha favorita.
Nota Final:
A-
Trailer:
A-
Trailer:
Informação Adiconal:
Realização: David Fincher
Argumento: Steven Zaillian e Stieg Larsson
Duração: 158 minutos
Ano: 2011
Realização: David Fincher
Argumento: Steven Zaillian e Stieg Larsson
Duração: 158 minutos
Ano: 2011
5 comentários:
Se vir este filme é apenas pelo interesse em David Fincher visto que já vi a versão sueca. No entanto, o último parágrafo resume imenso a minha opinião em relação a esta realizador e dá-me algumas esperanças visto preferires esta versão à original...
Abraço
Frank and Hall's Stuff
Detesto remakes dos americanos. Não podem ver nada que têm logo de fazer uma versão deles. Tal como o grande filme sueco "deixa-me entrar" e o "funny games", entre outros.
Bruno, eu acredito que sendo fan principalmente do lado mais negro de Fincher (Se7en, Zodiac), não se sai decepcionado do filme. Principalmente porque, vendo a versão sueca, nota-se uma grande diferença entre o que é fazer uma sequência de quase "mini-filmes" (versão sueca), daquilo que é fazer um filme sério e credível, tendo, claro, uma bagagem totalmente diferente daquela que teria a equipa sueca, e que no final de tudo, acaba por valorizar e engrandecer ainda mais para o trabalho de Stieg Larsson (ao contrário do que acontece com muitas das adaptações).
Ao Anónimo, apenas quero deixar a informação de que o filme do Fincher é tudo menos um Remake.
Cumprimentos,
João Samuel Neves.
Quero imenso ver este filme! Confio plenamente nas capacidades de Fincher em não arruinar o original ;)
Sarah
http://depoisdocinema.blogspot.com
Não entendo porque é que dizes que este filme não é um remake. É assumido por todos como sendo um remake só aqui é que dizem que o filme é tudo menos um remake.
Eu concordo com tudo o que dizes na critica, menos com esse pequeno detalhe. Repara, lá por haver uma reinterpretação da banda sonora, novos actores, novo realizador, não quer dizer que não seja um remake, pois se viste as duas versões facilmente constatas, que um é a fotocópia do outro, os dois baseiam-se no mesmo material, a interpretação de Rooney Mara a meu ver é mais rica que Noomi Rapace ( tem uma vulnerabilidade que lhe confere uma dimensão mais humana e por si só mais complexa), mas nota-se claramente que ela inspirou-se em Noomi para compor a sua personagem...
Apesar de existir mais cinema nesta versão que na original, não deixo de considerar este filme um remake.
Cumprimentos e Keep up the Good work :)
Enviar um comentário