"I think people should mate for life, like pigeons or Catholics."
Manhattan é uma verdadeira obra de arte sobre o mundo cosmopolita. Um dos melhores filmes da carreira de Woody Allen, onde se entrega de corpo e alma na realização, na criação do argumento e na interpretação principal como Isaac, um argumentista de séries televisivas transformado num improvável sedutor, capaz de conquistar as mulheres pela inteligência das suas ideias e pela perspicácia das suas conversas.
Manhattan, "o coração de Nova Iorque", é um verdadeiro rebuliço de nações. Um rebuliço quase artístico, inspirador para muitos dos pensadores da nossa sociedade, um local mágico para os amantes do fervilhar das cidades. Isaac é um quarentão divorciado, a viver um romance de circunstância com a jovem Tracy (Mariel Hemingway), uma inocente rapariga, menor de idade e que se perdeu de amores pela intrigante personagem que é Isaac. Grande amigo e companheiro do casal Yale, um famoso e bem-sucedido professor universitário que vive um inesperado affair com a sofisticada Mary (Diane Keaton), Yale confessa a Isaac a angústia de esconder e viver uma relação proibida.
É quando se desloca até um museu com Tracy, que Isaac conhece pela primeira vez Mary, que o irrita profundamente com a presunção das suas ideias e o desprezo permanente pelas opiniões divergentes da sua. Numa mescla interessante de sentimentos, Isaac acaba por descobrir novamente Mary, por mero acaso, e uma jovial amizade nasce depois de várias horas na companhia um do outro. Companhia essa que acaba por ser partilhada durante grande parte do filme, numa constante troca de ideias e reflexões sobre as relações fugazes da cidade que nunca dorme, o drama da solidão e a dor da rejeição. Manhattan é hoje, como em 1979, um filme actual. A sociedade agradece.
Manhattan, "o coração de Nova Iorque", é um verdadeiro rebuliço de nações. Um rebuliço quase artístico, inspirador para muitos dos pensadores da nossa sociedade, um local mágico para os amantes do fervilhar das cidades. Isaac é um quarentão divorciado, a viver um romance de circunstância com a jovem Tracy (Mariel Hemingway), uma inocente rapariga, menor de idade e que se perdeu de amores pela intrigante personagem que é Isaac. Grande amigo e companheiro do casal Yale, um famoso e bem-sucedido professor universitário que vive um inesperado affair com a sofisticada Mary (Diane Keaton), Yale confessa a Isaac a angústia de esconder e viver uma relação proibida.
É quando se desloca até um museu com Tracy, que Isaac conhece pela primeira vez Mary, que o irrita profundamente com a presunção das suas ideias e o desprezo permanente pelas opiniões divergentes da sua. Numa mescla interessante de sentimentos, Isaac acaba por descobrir novamente Mary, por mero acaso, e uma jovial amizade nasce depois de várias horas na companhia um do outro. Companhia essa que acaba por ser partilhada durante grande parte do filme, numa constante troca de ideias e reflexões sobre as relações fugazes da cidade que nunca dorme, o drama da solidão e a dor da rejeição. Manhattan é hoje, como em 1979, um filme actual. A sociedade agradece.
Nota Final:
A-
Trailer:
Informação Adicional:
Realização: Woody Allen
Argumento: Woody Allen
Ano: 1979
Duração: 96 minutos.
A-
Trailer:
Informação Adicional:
Realização: Woody Allen
Argumento: Woody Allen
Ano: 1979
Duração: 96 minutos.
4 comentários:
Um dos melhores momentos de Allen. Verdadeira poesia.
O Falcão Maltês
Bom texto. Um dos meus favoritos do Woody. Agora de repente lembrei-me daquela brilhante linha sobre o que pensaria o Nabokov da situação ahahah
Oi, esse post foi indicado no links da semana:
http://blogsdecinemaclassico.blogspot.com/2011/09/links-da-semana-de-18-2509.html
Um filme absolutamente brilhante e que, por alguma razão, é considerado o mais perfeito que Woody Allen conseguiu fazer.
Não é o meu preferido mas é facilmente um renhido segundo lugar, pelo qual nutro ainda mais admiração porque foi aqui que Meryl Streep se começou a revelar como a grande actriz que é.
Cumprimentos,
Jorge Rodrigues
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