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Dei por mim a pensar que raramente escolho mulheres para fazerem parte desta rubrica. E que a grande parte das escolhidas até este mês (senão todas) foram da exclusiva autoria do Jorge. Por isso, este mês escolho uma mulher. E confesso-vos que a escolha foi difícil. Basta olhar para os melhores filmes do site IMDB.COM (que muitos "críticos" gostam de desprestigiar) e facilmente se percebe a enorme representatividade do sexo masculino no protagonismo desses filmes. É um facto. Por isso demorei-me na escolha. Fácil, seria pegar numa interpretação da Meryl Streep. Mas como já foi bastante dissecada na Maratona Meryl Streep que o Jorge fez no blogue há uns meses, optei por elogiar Woody Allen através daquela que foi a maior musa de toda a sua carreira, num dos mais aclamados e adorados romances da história.
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Diane Keaton, em início de carreira, personificou a mulher que fez perder o juízo de um Woody Allen que se confundiu com o comediante Alvy Singer (personagem que encarna neste filme), um homem maduro, divorciado, com uma personalidade complexa (neurótico, obsessivo, impaciente, impulsivo). Todo o filme é marcado pela evolução de uma relação difícil, que se torna difícil pelas constante turbulências que os dois criam, que consomem o coração de Woody Allen. Annie é jovem, livre e com uma personalidade forte. É a típica jovem que, nos anos 70, caminha na dúbia fronteira entre o tradicionalismo e a irreverência. Sabe o que quer e sabe quem procura. E é delicioso todo o texto que se constrói, todas as ideias que se partilham e a forma como Woody Allen transforma uma mulher num marco, e a imortaliza pela sua escrita e pela forma única como nos fala de amor.
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Diane Keaton, em início de carreira, personificou a mulher que fez perder o juízo de um Woody Allen que se confundiu com o comediante Alvy Singer (personagem que encarna neste filme), um homem maduro, divorciado, com uma personalidade complexa (neurótico, obsessivo, impaciente, impulsivo). Todo o filme é marcado pela evolução de uma relação difícil, que se torna difícil pelas constante turbulências que os dois criam, que consomem o coração de Woody Allen. Annie é jovem, livre e com uma personalidade forte. É a típica jovem que, nos anos 70, caminha na dúbia fronteira entre o tradicionalismo e a irreverência. Sabe o que quer e sabe quem procura. E é delicioso todo o texto que se constrói, todas as ideias que se partilham e a forma como Woody Allen transforma uma mulher num marco, e a imortaliza pela sua escrita e pela forma única como nos fala de amor.