Adaptado de uma peça de sucesso da Broadway, Carnage foi uma arriscada investida de Roman Polanski. Aquilo que vemos no ecrã é uma tentativa arrojada. Não é fácil pegar numa peça de teatro, ainda por cima tão redutora e simplista em cenários, e reproduzir um filme atraente para o espectador. O segredo? Claro, as interpretações. E são interpretações de um bom nível, em especial a das mulheres e em especial a de Kate Winslet que fazem a diferença, transformando Carnage num filme interessante, diferente e agradável.
Tudo começa com uma briga de crianças. O filho do casal Cowan agride o filho mais velho do casal Longstreet, e ambos os casais se reúnem para esclarecer o sucedido. Michael Longstreet (John C. Reilly) é um descontraído chefe de família num casamento feliz com a histérica Penelope Longstreet (Jodie Foster). Recebem na sua residência um casal em desarmonia, onde Alan (Christoph Waltz) se distancia, desde o princípio, da briga dos miúdos e se foca unicamente no seu telemóvel e nos seus problemas profissionais. Abandonada e carente, Nancy (Kate Winslet) vai-se descompondo, derrotada por todas as acusações e discussões do encontro.
Um filme que tem algumas dificuldades em ultrapassar as limitações de uma peça de teatro, acaba por levar a alguma impaciência por parte dos espectadores que sejam adeptos de filmes mais directos. Enrola um pouco e vive de uma história que, tal como um novelo, se vai desenrolando, lentamente, com pormenores e atitudes que são um requinte de representação, uma demonstração de qualidade e competência de um grupo de actores de elite, que se juntam para celebrar o currículo e a qualidade da carreira de Roman Polanski. Algo de novo, algo de diferente. Agradável.
Tudo começa com uma briga de crianças. O filho do casal Cowan agride o filho mais velho do casal Longstreet, e ambos os casais se reúnem para esclarecer o sucedido. Michael Longstreet (John C. Reilly) é um descontraído chefe de família num casamento feliz com a histérica Penelope Longstreet (Jodie Foster). Recebem na sua residência um casal em desarmonia, onde Alan (Christoph Waltz) se distancia, desde o princípio, da briga dos miúdos e se foca unicamente no seu telemóvel e nos seus problemas profissionais. Abandonada e carente, Nancy (Kate Winslet) vai-se descompondo, derrotada por todas as acusações e discussões do encontro.
Um filme que tem algumas dificuldades em ultrapassar as limitações de uma peça de teatro, acaba por levar a alguma impaciência por parte dos espectadores que sejam adeptos de filmes mais directos. Enrola um pouco e vive de uma história que, tal como um novelo, se vai desenrolando, lentamente, com pormenores e atitudes que são um requinte de representação, uma demonstração de qualidade e competência de um grupo de actores de elite, que se juntam para celebrar o currículo e a qualidade da carreira de Roman Polanski. Algo de novo, algo de diferente. Agradável.
Nota Final:
B
Trailer:
Informação Adicional:
Realização: Roman Polanski
Argumento: Yasmina Reza
Ano: 2011
Duração: 80 minutos
B
Trailer:
Informação Adicional:
Realização: Roman Polanski
Argumento: Yasmina Reza
Ano: 2011
Duração: 80 minutos
1 comentário:
Tenho mesmo de ver este filme, o Polanski é o maior e o elenco é interessante e variado.
http://onarradorsubjectivo.blogspot.pt/
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