Mais uma pérola da BritCom. E que pérola! Para muitos, a melhor série de sempre da televisão britânica e, para todos, um dos momentos mais altos da comédia e do humor negro. A prova de que Rowan Atkinson é bem mais do que o Mr. Bean que TODOS os anos pela altura do Natal e Ano Novo a RTP faz o favor de nos mostrar.
Rowan Atkinson é, ao longo de quatro temporadas, um herói condenado ao insucesso. Mas aqui, não se trata de um insucesso ridículo e patético. Não. Rowan Atkinson protagoniza sempre personagens bastante inteligentes, sem escrúpulos e capazes de tudo para conseguir subir no seu estatuto social que, em todos as temporadas, se caracteriza por ser o de um homem com um cargo relativamente alto e com alguma importância mas sempre insatisfeito com o que tem.
Ao longo das várias temporadas, Rowan Atkinson participa em vários momentos importantes da história da Inglaterra, começando em 1485 e terminando em 1917. Cada temporada é constituída por episódios de trinta minutos. Em todas elas é acompanhado por Baldrick (Tony Robinson), uma personagem que cria em nós uma sensação de pena, compaixão e solidariedade, perante uma personagem que não poderia ser mais primata, ignorante e limitada. Um pobre coitado, um autentico boneco nas mãos de Rowan Atkinson, que se encarrega de fazer dele tudo aquilo que lhe apetece, usando-o, sempre que necessário, para alimentar o seu gigantíssimo ego.
Na primeira temporada, Black Adder protagoniza o papel de Príncipe Edmund, filho bastardo do poderoso Rei Ricardo IV. É, possivelmente, a personagem mais limitada de toda a série. Uma entrada de mansinho por parte de Rowan Atkinson, que nos episódios finais nos deixa no ar a ideia das capacidades macabras de Black Adder.
Na segunda temporada, a minha favorita, Black Adder dá asas à sua imaginação e põe em prática toda a sua maldade. É fantástico o humor negro e a forma deliciosa como Rowan Atkinson consegue tocar em temas tão sensíveis como religião ou estereótipos sociais. Nesta temporada, Black Adder é novamente Edmund, um nobre importante do reinado da Rainha Elizabete I.
Na terceira temporada, entra em acção Hugh Laurie no papel de Príncipe de Gales (um jovem monarca inapto e profundamente incompetente), protagonizando Edmund o papel de seu fiel criado que se sente muito frustrado por ter que suportar todos os caprichos fúteis e ridículos do seu patrão. Toda a história decorre entre os séculos XVIII e XIX.
Por fim, na quarta temporada, Black Adder é um medroso capitão que participa na I Guerra Mundial, na frente Oeste, e que combate contra os alemães pela sua pátria. Obedece às ordens do Capitain Melchett e enfrenta diariamente o insolente Capitain Darling, em mais uma sátira fantástica e muito bem pensada por parte de Rowan Atkinson.
Uma série de culto e a prova das fantásticas capacidades de Rowan Atkinson, que infelizmente se ficou por apenas quatro temporadas. Continuo a acreditar que um dia ele voltará e o seu humor negro estará novamente presente na televisão britânica. Se na década de 80 conseguiu satirizar tanta coisa e de uma forma tão genial, agora terá certamente muito mais material para ridicularizar.
Rowan Atkinson é, ao longo de quatro temporadas, um herói condenado ao insucesso. Mas aqui, não se trata de um insucesso ridículo e patético. Não. Rowan Atkinson protagoniza sempre personagens bastante inteligentes, sem escrúpulos e capazes de tudo para conseguir subir no seu estatuto social que, em todos as temporadas, se caracteriza por ser o de um homem com um cargo relativamente alto e com alguma importância mas sempre insatisfeito com o que tem.
Ao longo das várias temporadas, Rowan Atkinson participa em vários momentos importantes da história da Inglaterra, começando em 1485 e terminando em 1917. Cada temporada é constituída por episódios de trinta minutos. Em todas elas é acompanhado por Baldrick (Tony Robinson), uma personagem que cria em nós uma sensação de pena, compaixão e solidariedade, perante uma personagem que não poderia ser mais primata, ignorante e limitada. Um pobre coitado, um autentico boneco nas mãos de Rowan Atkinson, que se encarrega de fazer dele tudo aquilo que lhe apetece, usando-o, sempre que necessário, para alimentar o seu gigantíssimo ego.
Na primeira temporada, Black Adder protagoniza o papel de Príncipe Edmund, filho bastardo do poderoso Rei Ricardo IV. É, possivelmente, a personagem mais limitada de toda a série. Uma entrada de mansinho por parte de Rowan Atkinson, que nos episódios finais nos deixa no ar a ideia das capacidades macabras de Black Adder.
Na segunda temporada, a minha favorita, Black Adder dá asas à sua imaginação e põe em prática toda a sua maldade. É fantástico o humor negro e a forma deliciosa como Rowan Atkinson consegue tocar em temas tão sensíveis como religião ou estereótipos sociais. Nesta temporada, Black Adder é novamente Edmund, um nobre importante do reinado da Rainha Elizabete I.
Na terceira temporada, entra em acção Hugh Laurie no papel de Príncipe de Gales (um jovem monarca inapto e profundamente incompetente), protagonizando Edmund o papel de seu fiel criado que se sente muito frustrado por ter que suportar todos os caprichos fúteis e ridículos do seu patrão. Toda a história decorre entre os séculos XVIII e XIX.
Por fim, na quarta temporada, Black Adder é um medroso capitão que participa na I Guerra Mundial, na frente Oeste, e que combate contra os alemães pela sua pátria. Obedece às ordens do Capitain Melchett e enfrenta diariamente o insolente Capitain Darling, em mais uma sátira fantástica e muito bem pensada por parte de Rowan Atkinson.
Uma série de culto e a prova das fantásticas capacidades de Rowan Atkinson, que infelizmente se ficou por apenas quatro temporadas. Continuo a acreditar que um dia ele voltará e o seu humor negro estará novamente presente na televisão britânica. Se na década de 80 conseguiu satirizar tanta coisa e de uma forma tão genial, agora terá certamente muito mais material para ridicularizar.
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