Vi o Oscar que Jeff Bridges ganhou este ano, como uma tardia recompensa pelo papelão que em 1998 os (mágicos) irmãos Cohen criaram à sua imagem.
The Dude é o Big Lebowski. Um indivíduo para quem não existem problemas, tudo está sempre bem e que nunca se chateia. Até ao dia em que dois individuos, com todo o seu ar de capangas pagos para matar, arrombam a porta de sua casa e o agridem, exigindo o pagamento de uma multa milionária que se encontra há muito por saldar. Toda a cena da agressão é de uma ironia e um humor negro deliciosos, com o ponto alto na cena em que um dos agressores urina no tapete favorito do The Dude.
Perplexo e sem entender o que se estava a passar, The Dude decide que a bem da sua integridade física e da tranquilidade de que tanto gosta, lá terá que arranjar um emprego (algo a que até então se julgava alérgico) para pagar o montante exigido.
O filme vai-se desenrolando até à altura em que descobrimos que LA existem dois Lebowskis, um milionário (o tal que devia ter pago a divida) e um outro, que exibe com orgulho a alcunha do The Dude. Tudo havia sido uma confusão e não passava de um mal entendido. Mas The Dude estava decidido a entrar em acção e deixar o conformismo dos seus dias. Um herói inesperado, uma figura impar, um estilo que fez a digna homenagem aos tão maltratados robes de casa. O resto, quero que sejam vocês a descobrir!
Um grandioso papel, um filme com um humor digno dos melhores momentos dos irmãos Coen (realizadores que adoro!) e que, como tantas vezes acontece, passou completamente ao lado dos Oscars e do reconhecimento de muitos "filósofos" do cinema.
The Dude é o Big Lebowski. Um indivíduo para quem não existem problemas, tudo está sempre bem e que nunca se chateia. Até ao dia em que dois individuos, com todo o seu ar de capangas pagos para matar, arrombam a porta de sua casa e o agridem, exigindo o pagamento de uma multa milionária que se encontra há muito por saldar. Toda a cena da agressão é de uma ironia e um humor negro deliciosos, com o ponto alto na cena em que um dos agressores urina no tapete favorito do The Dude.
Perplexo e sem entender o que se estava a passar, The Dude decide que a bem da sua integridade física e da tranquilidade de que tanto gosta, lá terá que arranjar um emprego (algo a que até então se julgava alérgico) para pagar o montante exigido.
O filme vai-se desenrolando até à altura em que descobrimos que LA existem dois Lebowskis, um milionário (o tal que devia ter pago a divida) e um outro, que exibe com orgulho a alcunha do The Dude. Tudo havia sido uma confusão e não passava de um mal entendido. Mas The Dude estava decidido a entrar em acção e deixar o conformismo dos seus dias. Um herói inesperado, uma figura impar, um estilo que fez a digna homenagem aos tão maltratados robes de casa. O resto, quero que sejam vocês a descobrir!
Um grandioso papel, um filme com um humor digno dos melhores momentos dos irmãos Coen (realizadores que adoro!) e que, como tantas vezes acontece, passou completamente ao lado dos Oscars e do reconhecimento de muitos "filósofos" do cinema.
3 comentários:
Os irmãos Coen têm sempre muitas dificuldades em ganhar tracção na secção de Actores da Academia para os seus intérpretes.
E nunca se percebe bem porquê, porque são dos realizadores que poucas más interpretações têm num filme, mesmo em pequenos papéis.
Dito isto, quando são nomeados, é normalmente para ganhar, como aconteceu em 2 dos 3 casos.
Este "The Dude" devia claramente ter sido nomeado, num ano em que a Academia devia ser presa por ter Ed Norton ("American History X") e Ian McKellen ("Gods and Monsters") nos nomeados e darem o prémio ao ridículo Roberto Benigni. Sem comentários.
De resto, uma boa crónica, que realça todos os aspectos que levam o Dude de Bridges a um estado de ícone irrefutável do cinema dos anos 90.
"The Dude abides."
Abraço,
Jorge
a minha personagem favorita e o meu filme preferido dos coens!
Enfim, de facto, os Coen criam sempre grandes personagens. Esta é mais uma delas ;)
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