Apetece-me fazer esta referência a Entourage. Vou demarcá-la das habituais crónicas sobre séries de televisão, em primeiro lugar porque esta foi durante vários anos a minha série favorita, uma série que acompanho desde 2005 e pela qual me habituei a aguardar impacientemente, ano após ano e em segundo porque esta ultima temporada foi, possivelmente, a mais maltratada e criticada das suas sete temporadas. Eu próprio critiquei o seus primeiros episódios.
Toda a história de Entourage gira à volta da fama e lucros provenientes da carreira de um promissor actor, Vicent Chase (Adrian Grenier). É um actor bonito e desejado por muitas mulheres. Aproveita os frutos de todo o seu trabalho, gozando à grande os seus rendimentos, sempre rodeado de mulheres, trocando de namoradas mais depressa do que troca de roupa interior. Entourage demarca-se pelo facto de envolver actores, músicos e personalidades do cinema e das artes, que entram e participam em Entourage na primeira pessoa. E em Entourage juntou-se à quantidade a qualidade. Desde James Cameron a Martin Scorcese, passando por Mike Tyson ou John Cheese.
À custa de Vincent vivem:
Eric Murphy (Kevin Connolly), o seu melhor amigo e importante conselheiro relativamente às decisões da sua carreira. A personagem que menos gosto, pela sua falta de sal, a sua azelhice e o sua capacidade inexplicável para captar a atracção de mulheres bonitas, entre elas Sloan McQuewick (Emmanuelle Chriqui), uma mulher fantástica, com tudo aquilo que um homem sonha. Com o tempo, torna-se agente de cinema com alguma sorte e, também, com algum mérito próprio.
Turtle (Jerry Ferrara), outro grande amigo de infância cuja presença na série sempre me intrigou, já que não tendo nenhum interesse real nem nenhuma função importante na tão atribulada vida de Vicent, conseguia captar o nosso interesse e fazer-nos gostar da sua personagem, da sua figura e da forma como encara a vida: Faz questão de ter uma vida de luxo e sonho, sem precisar de fazer contas ao dinheiro e a disfrutar da melhor forma dos rendimentos de ser amigo de uma grande estrela de cinema.
Johnny "Drama" Chase (Kevin Dillon) é a minha personagem favorita de toda a série. Embora seja sempre Ari Gold a personagem em evidência em todas as críticas e nomeações para prémios (com todo o mérito, claro), Johnny Drama é um dos responsáveis pela adoração que tenho pela série. O carisma e singularidade da sua personagem chegou mesmo a valer-lhe, em 2008, a nomeação para um Globo de Ouro. Johnny Drama Chase, como o próprio apelido indica, é irmão mais velho de Vincent Chase. Uma espécie de ovelha negra da família vivendo na ilusão de que tem uma carreira brilhante ao nivel do cinema e séries de televisão (constantemente a referir-se à "super popular" série Viking Quest onde foi estrela nos anos 90). Uma personagem divertidíssima, original e peculiar. Adoro-o.
Por fim, Ari Gold (Jeremy Piven). Agente de Vincent Chase e, para muitos, a grande personagem da série. Homofóbico, racista, machista, um workaholic, genial em tudo aquilo que faz. Um líder ambicioso que cresceu com e fez crescer Vincent Chase. É principalmente a ele que Vincent deve o seu sucesso. Ari Gold consegue sempre o que quer, luta até ao extremo e faz tudo, o possível e o impossível, em prol da sua carreira. Um grande papel, que lhe valeu seis nomeações nos globos de ouro e a estatueta em 2008. São da sua autoria algumas das melhores frases da série, como a que disse ao seu secretário, Lloyd, homossexual assumido: "That was a good speech, Lloyd. If I was 25 and liked cock, we could be something."
Acredito que para quem não é fan, o interesse pela série tenha desaparecido na quinta temporada. Depois de uma primeira temporada a meio-gás, a segunda, terceira e quarta temporadas foram uma verdadeira delícia para quem gosta de sentido de humor, machismo descarado, sarcasmo, ironia e entretenimento. Ao fim de três grandes temporadas, a quinta temporada foi a temporada de reformulação do esquema, de reorganização de ideias. Eu pessoalmente, gostei muito da quinta temporada mas confesso que detestei a sexta temporada. Toda ela feita à volta dos problemas de Eric Murphy (que basicamente tinha dúvidas existenciais sobre que mulher deveria escolher), na séptima temporada houve então uma alteração dos holofotes, que passaram a focar quem deveriam: Vincent Chase. Uma grande temporada de Adrian Grenier, que na personagem de Vincent Chase, perde o controlo sobre todas as tentações que o rodeiam e entrega-se às mulheres, ao alcool e às drogas.
Fiz esta crónica porque senti que Entourage o merecia. Levou por tabela em tantos blogs, foi criticado por tantos, que eu, em meu nome pessoal (uma vez que o Jorge também não ficou convencido, e com todo o direito, com esta última temporada), quero garantir-vos que Entourage, embora não tenha estado ao nível a que esteve na segunda e terceira temporada, esteve bem melhor nesta sétima temporada do que esteve na sexta. Considero que o episódio final foi muito bem construido e deu um final digno à série. Fico, mais uma vez, ansioso pela próxima temporada. Mesmo que esta seja feita de três episódios e se fique por aí. Não voltará a haver nenhuma série como Entourage.
Toda a história de Entourage gira à volta da fama e lucros provenientes da carreira de um promissor actor, Vicent Chase (Adrian Grenier). É um actor bonito e desejado por muitas mulheres. Aproveita os frutos de todo o seu trabalho, gozando à grande os seus rendimentos, sempre rodeado de mulheres, trocando de namoradas mais depressa do que troca de roupa interior. Entourage demarca-se pelo facto de envolver actores, músicos e personalidades do cinema e das artes, que entram e participam em Entourage na primeira pessoa. E em Entourage juntou-se à quantidade a qualidade. Desde James Cameron a Martin Scorcese, passando por Mike Tyson ou John Cheese.
À custa de Vincent vivem:
Eric Murphy (Kevin Connolly), o seu melhor amigo e importante conselheiro relativamente às decisões da sua carreira. A personagem que menos gosto, pela sua falta de sal, a sua azelhice e o sua capacidade inexplicável para captar a atracção de mulheres bonitas, entre elas Sloan McQuewick (Emmanuelle Chriqui), uma mulher fantástica, com tudo aquilo que um homem sonha. Com o tempo, torna-se agente de cinema com alguma sorte e, também, com algum mérito próprio.
Turtle (Jerry Ferrara), outro grande amigo de infância cuja presença na série sempre me intrigou, já que não tendo nenhum interesse real nem nenhuma função importante na tão atribulada vida de Vicent, conseguia captar o nosso interesse e fazer-nos gostar da sua personagem, da sua figura e da forma como encara a vida: Faz questão de ter uma vida de luxo e sonho, sem precisar de fazer contas ao dinheiro e a disfrutar da melhor forma dos rendimentos de ser amigo de uma grande estrela de cinema.
Johnny "Drama" Chase (Kevin Dillon) é a minha personagem favorita de toda a série. Embora seja sempre Ari Gold a personagem em evidência em todas as críticas e nomeações para prémios (com todo o mérito, claro), Johnny Drama é um dos responsáveis pela adoração que tenho pela série. O carisma e singularidade da sua personagem chegou mesmo a valer-lhe, em 2008, a nomeação para um Globo de Ouro. Johnny Drama Chase, como o próprio apelido indica, é irmão mais velho de Vincent Chase. Uma espécie de ovelha negra da família vivendo na ilusão de que tem uma carreira brilhante ao nivel do cinema e séries de televisão (constantemente a referir-se à "super popular" série Viking Quest onde foi estrela nos anos 90). Uma personagem divertidíssima, original e peculiar. Adoro-o.
Por fim, Ari Gold (Jeremy Piven). Agente de Vincent Chase e, para muitos, a grande personagem da série. Homofóbico, racista, machista, um workaholic, genial em tudo aquilo que faz. Um líder ambicioso que cresceu com e fez crescer Vincent Chase. É principalmente a ele que Vincent deve o seu sucesso. Ari Gold consegue sempre o que quer, luta até ao extremo e faz tudo, o possível e o impossível, em prol da sua carreira. Um grande papel, que lhe valeu seis nomeações nos globos de ouro e a estatueta em 2008. São da sua autoria algumas das melhores frases da série, como a que disse ao seu secretário, Lloyd, homossexual assumido: "That was a good speech, Lloyd. If I was 25 and liked cock, we could be something."
Acredito que para quem não é fan, o interesse pela série tenha desaparecido na quinta temporada. Depois de uma primeira temporada a meio-gás, a segunda, terceira e quarta temporadas foram uma verdadeira delícia para quem gosta de sentido de humor, machismo descarado, sarcasmo, ironia e entretenimento. Ao fim de três grandes temporadas, a quinta temporada foi a temporada de reformulação do esquema, de reorganização de ideias. Eu pessoalmente, gostei muito da quinta temporada mas confesso que detestei a sexta temporada. Toda ela feita à volta dos problemas de Eric Murphy (que basicamente tinha dúvidas existenciais sobre que mulher deveria escolher), na séptima temporada houve então uma alteração dos holofotes, que passaram a focar quem deveriam: Vincent Chase. Uma grande temporada de Adrian Grenier, que na personagem de Vincent Chase, perde o controlo sobre todas as tentações que o rodeiam e entrega-se às mulheres, ao alcool e às drogas.
Fiz esta crónica porque senti que Entourage o merecia. Levou por tabela em tantos blogs, foi criticado por tantos, que eu, em meu nome pessoal (uma vez que o Jorge também não ficou convencido, e com todo o direito, com esta última temporada), quero garantir-vos que Entourage, embora não tenha estado ao nível a que esteve na segunda e terceira temporada, esteve bem melhor nesta sétima temporada do que esteve na sexta. Considero que o episódio final foi muito bem construido e deu um final digno à série. Fico, mais uma vez, ansioso pela próxima temporada. Mesmo que esta seja feita de três episódios e se fique por aí. Não voltará a haver nenhuma série como Entourage.
3 comentários:
Eu sou um fã incodicional de Entourage e como tal talvez não seja a melhor pessoa para fazer uma análise objectiva. Facto é que eu já revi Entourage (até à sexta temporada) quatro vezes e continuo a adorar (sexta temporada incluida). Esta sétima realmente mudou de rumo e apresenta menos comédia e uma componente mais dramática mas sempre à medida da "verdadeira" Hollywood. E se Ari Gold não é uma das melhores personagens de sempre do mundo da televisão...
Enfim, não é para todos, mas quem gosta, gosta mesmo!
Eu ADORO Entourage. Assisti de seguida cada temporada e realmente a 5ªa e 6ªa são fraquinhas. Mas nada como bater no fundo com a 7ªa... Não teve piada, foi encher chouriços e os diálogos estiveram completamente ausentes.
A 8ª? Venha ela, de qualquer modo. Eu vou papar!
eu amo entourage, já estou muito triste com o final da série mas acho que é um mal necessário. essa última temporada, do meio para o fim praticamente negligenciou o personagem do Lloyd, mesmo ele tendo ganho um destaque maior no site da série com seu videolog.
uma pena, uma falta muuuito grande que fará. :(
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