Uma das grandes ausências da edição deste ano dos Oscars, o filme de Sofia Coppola que tanto prometia depois do prémio máximo no Festival de Toronto é, no final de contas, uma bela desilusão. Uma desilusão tão grande, que a Academia nem sequer conseguiu encontrar motivos para a levar à nomeação.
Eu não gostei. Respeito quem goste, mas não o consigo compreender. Penso que Sofia Coppola tentou dar um passo maior do que a sua perna e, de uma boa intenção, resultou um filme mal conseguido, onde o único momento em que despertei do transe em que fui embalado resultou de uma versão acústica da fantástica música dos The Strokes "I'll Try Anything Once". De resto, toda a banda sonora é bastante pobre (possivelmente, feito de modo propositado).
Johnny Marco (Stephen Dorff) é um bem sucedido actor de Hollywood, famoso e com resultados conseguidos. No entanto, a sua vida pessoal já teve dias melhores: É um pai divorciado que gasta as noites e o dinheiro em festas onde o álcool e o sexo estão sempre presentes. Bem, falando assim deste filme, até parece um filme com alguma acção.
Na realidade Somewhere é incrivelmente chato. É desconcertante de tão chato. E a pouca acção que Sofia lhe deu começa quando Cleo (Elle Fanning), filha de Johnny, aparece, e com este tem que ficar devido à súbita fuga da sua mãe. Juntos partilham momentos de cumplicidade, numa tentativa de recuperarem o tempo perdido. Em certa medida, é graças à sua filha que Johnny se reencontra. O vazio da sua vida, aos poucos começa a ser preenchido. Num final em aberto, Sofia Coppola deixa-nos a ideia de que o seu deprimido protagonista se transformou num homem novo. Mas isso, só Sofia o poderá dizer...
Nota Final: C
Trailer:
Informação Adicional:
Realização: Sofia Coppola
Argumento: Sofia Coppola
Ano: 2010
Duração: 97 minutos
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Informação Adicional:
Realização: Sofia Coppola
Argumento: Sofia Coppola
Ano: 2010
Duração: 97 minutos
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