Dial P for Popcorn: Revisão da Televisão em 2010: Parte 4

domingo, 7 de novembro de 2010

Revisão da Televisão em 2010: Parte 4

A nova temporada televisiva já começou há quase dois meses, daí que eu precise mesmo de arrumar com a minha revisão das temporadas das séries em 2010.

Vamos à quarta e última parte da minha revisão (partes anteriores em #31-40, #30-21 e #20-11 e este, #10-1) Espero que deixem ficar a vossa opinião.



10. PARKS AND RECREATION

Temporada: 2
Nota: B+

Crítica: Depois de uma primeira temporada interessante, a comédia que era suposto ser um parente pobre de "The Office" deu um salto substancial em qualidade. Muito mais engraçada, muito mais madura, com piadas muito mais eficientes e muito menos ilógicas, como algumas das storylines do ano transacto. E enquanto Leslie Knope (Amy Poehler) continuou nos seus devaneios do costume, as verdadeiras estrelas do show apareceram, desculpe-me Tom (Aziz Ansari) que parece ser de quem toda a gente gosta, são April (Aubrey Plaza) e Ron (Nick Offerman), que é uma versão bastante mais aprimorada do sr. Michael Scott. Parabéns a uma série que consegue ter tanta riqueza e extrair tão bom potencial para histórias a partir dos seus personagens secundários como esta. Estaria mais alto não fosse o facto de ainda assim continuar a ter alguns episódios em que escapa para a piada fácil.

Melhor Episódio: Um empate entre "Sweetums" e "The Stakeout" (2.15 e 2.02, B+).
Quem sobressaiu: Aubrey Plaza. Tudo o que ela disse esta temporada foi mágico.


9. THE GOOD WIFE

Temporada: 1
Nota: B+


Crítica: Se alguém me dissesse que um drama legal muito subtil e ligeiro se fosse tornar na minha série favorita das que estreou na nova temporada, não acreditaria. Mas foi de facto verdade. "The Good Wife" ganhou-me a pouco e pouco e agora é a série que mais falta me faz durante a semana. "Modern Family" é de longe a série que eu mais gostei de acompanhar o ano passado, mas esta é que se tornou das minhas favoritas. Excelentes casos, brilhante a forma como captura o ambiente dos tribunais e ao mesmo tempo tece bem a dicotomia entre a vida profissional e a outra vida, a pessoal, a privada e impecável ao explorar a bipolaridade das personagens, nunca nos emburrecendo, nunca nos tomando como garantidos, sempre surpreendendo sem recorrer a clichés ou a jogadas duplas, como tão frequente é ver neste tipo de séries. E nem vamos falar do valor incalculável deste elenco. Josh Charles e Chris Noth têm pura e simplesmente os papéis de uma vida, Archie Panjabi já levou o Emmy e Christine Baranski é grande candidata a levar o próximo, ainda por cima se continuar assim. E depois disso temos Julianna Margulies. Que interpretação soberba. Sabe quando deve deixar a sua personagem falar por si, sabe quando usar as expressões faciais, sabe quando deve subir o tom e descê-lo. É impressionante. Foi-lhe roubado um Emmy este ano, mas em 2011 não lhe escapa.


Melhor Episódio: "Boom" (1.19, B+) e "Unplugged" (1.21, B+).

Quem sobressaiu: Todos excelentes, mas Julianna Margulies é a MVP da série.


8. FRIDAY NIGHT LIGHTS


Temporada: 4
Nota: A-/B+


Crítica: Que há a dizer de "Friday Night Lights" que ainda já não foi dito? Que é capaz de ser o melhor drama da televisão norte-americana? Sim. Que tem um dos melhores elencos em televisão? Sim. Que tem argumentistas fantásticos que conseguem aliar o drama ao inspiracional e a geniais momentos de comédia? Sim. Que tem em Kyle Chandler e em Connie Britton dois dos melhores actores da sua faixa etária? Sim. Que apesar de falar primariamente em futebol americano pouquíssimo do interesse da série reside no desporto em si? Sim. Que quem vir "The Son", do ano passado, e não passar a seguir a série religiosamente é porque não tem coração? Obviamente. Acho que já disse tudo, portanto.

 
Melhor Episódio: "The Son" (4.05, A) é o melhor episódio dramático do ano passado, só a par do season finale de Mad Men e Breaking Bad.

Quem sobressaiu: Connie Britton continua, ao fim de quatro temporadas, simplesmente espectacular.


7. LOST


Temporada: 6
Nota: A-/B+

Crítica: Esta nota é capaz de ser um pouco alta demais para uma temporada tão confusa e incerta como esta última de "Lost" foi, mas a verdade é que a série terminou em grande, diga-se o que se quiser dizer do episódio final, que iria sempre causar imensa controvérsia. Uns optam por dizer que foi dos piores finais da história, eu opto por dizer que achei o final perfeito e totalmente condizente com o rumo que a série tomou. "Lost" nunca foi apenas uma série de mitologia, nunca foi apenas uma série de ficção científica. "Lost" sempre foi uma série que se focou nas pessoas, focou-se em explorá-las, focou-se em mostrar o seu lado bom e o seu lado mau e focou-se em tentar expô-las a situações que testassem a sua personalidade. Claro que foi fascinante ver algumas questões finalmente resolvidas mas para mim o mais importante foi ver que o desígnio final para as personagens era justo e assentava bem no que tínhamos vindo a conhecer de cada um deles. Admito que me veio lágrimas aos olhos no final. No fim de contas, estamos a falar da série mais icónica da nossa década, da nossa geração até, a terminar.


Melhor Episódio: Vários ao longo da temporada, mas só para ser teimoso, vou realçar o final ("The End: Part 1 and 2", A-).
Quem sobressaiu: Terry O'Quinn. Assombroso.



6. CHUCK


Temporada: 3
Nota: A-/B+


Crítica: Peço desculpa por dizer já isto, mas para quem não gosta de "Chuck", não vale a pena sequer tentar compreender esta nota. Esta é uma nota de uma pessoa que se diverte imenso todas as semanas ao seguir as desaventuras do sr. Chuck Bartowski e Cª. Tenho pena que com esta série só tenha percebido o seu valor muito mais tarde do que a maioria das pessoas. Ainda bem, contudo, que eu ainda cheguei a tempo. A terceira temporada de "Chuck" foi a mais forte até agora, parece-me a mim. Finalmente o nosso herói é treinado para ser espião, finalmente obtivemos uma resolução quanto à relação entre Chuck e Sarah, finalmente Morgan serve para mais do que comic relief e finalmente Ellie e Awesome têm uma participação mais activa na série. A única coisa que não gostei nesta temporada foi a adição de Brandon Routh como o super-espião Shaw. Admito, surpreendeu-me pela positiva inicialmente, todavia com o andar das coisas e as complicações que ele foi aos poucos inserindo na relação de Chuck e Sarah e no treino de Chuck foram demovendo-me da minha apreciação inicial. E depois aqueles seis últimos episódios, com a sua dupla face mostrada... Não há paciência. Foram momentos difíceis para mim sempre que ele surgia no ecrã. De resto, foi um ano bastante bom para a equipa de "Chuck", que manteve as audiências minimamente altas e conseguiu uma renovação completa de 24 episódios. Not bad.


Melhor Episódio: Para mim, "Chuck vs. the Mask" (3.07, B+).
Quem sobressaiu: Acho que esta foi, até agora, a melhor temporada de Joshua Gomez.

 
5. SONS OF ANARCHY

Temporada: 2
Nota: A-


Crítica: É mesmo uma pena que pouca gente dê valor a "Sons of Anarchy", um dos melhores dramas da televisão por cabo nos EUA. É uma série que não respeita convenções e que pisa a linha do inaceitável vezes demais, mas a verdade é que não há outra coisa como ela. Faz-me lembrar algo do género de "Rescue Me", mas mais pesado ainda. Abordar de forma tão brusca e poderosa uma violação, como fez a série o ano passado, não é para todos (viu-se pelo episódio de "Private Practice" esta semana). Felizmente, conta com um elenco fabuloso e com um grupo de argumentistas com muito talento para contar histórias. O que me admira é a falta de amor que os prémios como os Emmy têm pela série. É que por exemplo Katey Sagal teria ganho um Emmy de caras. E já agora, lembram-se de uma série fantástica que passava há uns anos na televisão, chamada "The Shield", que também não tinha sucesso com os Emmy? Pois é, adivinhem quem era o argumentista principal dessa série? O criador desta.


Melhor Episódio: "So" (2.01, A-) e "Service" (2.11, A-).
Quem sobressaiu: Katey Sagal. Aquela cena da violação ainda me está gravada na memória.


4. DEXTER

Temporada: 4
Nota: A-


Crítica: Quando pensamos que "Dexter" não consegue ficar melhor, eis que os argumentistas sobem o nível mais uma vez e nos presenteiam com a melhor temporada da história da série. Uma temporada verdadeiramente excitante, com a adição acertada do extraordinário John Lithgow - finalmente um nemesis à altura de Dexter Morgan - e com um final tão espectacular quanto chocante. Quem poderia prever que seria aquele o destino de Rita? A minha única crítica - e que é recorrente, já não é de agora - é a série não ter mais ninguém com o mínimo interesse, à excepção de Dexter, claro. Não é por culpa dos actores, pois estes desempenham bem os seus papéis. Acho mesmo que é por culpa das personagens e das suas caracterizações, que as tornam muito unidimensionais, além do pouco material que têm os actores secundários para trabalhar.




Melhor Episódio: O final seria óbvio, mas "Hungry Man" é capaz mesmo de ser o melhor (4.09, A).
Quem sobressaiu: John Lithgow e Michael C. Hall.




3. BREAKING BAD


Temporada: 3
Nota: A


Crítica: O primeiro A da minha lista vai para esta brilhante e inovadora série que desafia toda a espécie de lógica ou lei. Não basta dizer só que é inteligente, bem escrita, bem interpretada e interessante. Não. Esta terceira temporada rebentou com todos os fusíveis. Foi excepcional e não houve um episódio que não me tivesse deixado de boca aberta. Ainda por cima, este elenco é fantástico - Bryan Cranston, Anna Gunn e Aaron Paul, o núcleo duro da série, são geniais e todos mereciam um Emmy (só a mulher não levou um Emmy para casa - nem sequer foi nomeada; Paul ganhou o seu primeiro este ano, Cranston vai no terceiro consecutivo) e tem uma química explosiva e é maravilhoso presenciar a transformação que as personagens vêm vindo a sofrer. Finalmente, só uma palavra de apreço para a AMC: obrigado pela boa televisão que nos tem dado. "Mad Men", "Rubicon", "Breaking Bad" e "The Walking Dead"? Obrigado.

Melhor Episódio: o final de temporada, "Full Measure" (3.13, A).
Quem sobressaiu: Aaron Paul ser destacado era merecido, mas como "Peekaboo" já foi a temporada passada, é Bryan Cranston que para mim foi o melhor da série.


2. MODERN FAMILY

Temporada: 1
Nota: A

Crítica: Que lufada de ar fresco foi "Modern Family" no panorama de séries com base situacional (as tais sitcoms)! Um elenco irrepreensível e indubitavelmente talentoso, histórias originais, frescas, bem elaboradas e exploradas (e, muito importante, absolutamente engraçadas), uma direcção cuidada, que deve ter sido crucial para obter tão bons resultados em termos de timing comédico e pronunciação de falas não de um, ou de dois, mas de quatro actores infantis, e uma série que não teve medo de lidar com preconceitos (tem gays; tem estrangeiros; tem um casamento com uma diferença de idades grande) e que vincou bem o seu lugar na temporada televisiva de 2009-2010. Foram tantos e tão saborosos os momentos que me proporcionou que nem dá sequer para singularizar dez, quanto mais só um ou dois. "Modern Family" não promete. Chegou, viu e venceu. Tão simples quanto isso.

Melhores Episódios: Não dá para pegar só num. O piloto, "Fifteen Percent", "Moon Landing", "Fears", "Family Portrait" são alguns que destaco (1.01, 1.14, 1.15, 1.16, 1.24, todos A-).
Quem sobressaiu: Ty Burrell, Sofia Vergara e Eric Stonestreet. Que três.


1. MAD MEN


Temporada: 3
Nota: A+

Crítica: Bem sei que não se deve falar em perfeição porque normalmente esse é um objectivo inatingível, mas a terceira temporada de "Mad Men" foi, sem dúvida, perfeita. Treze episódios fortíssimos, um estilo de escrita ímpar por parte de Weiner e Cª, storylines que mudaram (bem) um pouco o rumo da série e abordam de tudo um pouco, de divórcios a gravidezes a casamentos apresentando-nos sempre mais e mais camadas de complexidade destas personagens que aprendemos a tanto respeitar, um elenco extraordinário, onde não há um ponto fraco - e onde Moss, Hamm e Jones brilham acima de todos os restantes - e uma maravilhosa exploração do dia-a-dia, do ambiente, da história dos anos 60 tornam esta na melhor série dos últimos anos e muito provavelmente na série da década, lado a lado com "The Sopranos", "The Wire" e "Six Feet Under". E se dúvidas haviam da magnitude do calibre de Mad Men, esta temporada deve tê-las aniquilado todas. Esta vai ser uma série que vai ganhar o Emmy de Melhor Drama até ao dia em que decidir terminar.

Melhor Episódio: o trio final, "The Gypsy and The Hobo", "The Grown-Ups" e o soberbo final "Shut the Door, Have a Seat" (3.11, 3.12, 3.13, todos A), a juntar ao espectacular "Guy Walks Into Advertising Agency" (3.06, A-).
Quem sobressaiu: January Jones e Jon Hamm.



E cá está a minha revisão da temporada televisiva passada concluída. Espero que tenham gostado e que não vos tenha maçado muito. Alguma sugestão a como fazer a análise da temporada vindoura será bem-vinda. E obviamente que peço desculpa por ter-me demorado tanto em voltar à escrita no blogue.



11 comentários:

João Fonseca Neves disse...

Jorge, só te tenho a dizer que esta revisão da televisão do ano de 2010 é, de longe, o melhor conjunto de crónicas que o nosso blog já teve, um trabalho de revisão enorme e a prova da qualidade que tu tens como blogger e crítico de séries/cinema!

Não há nada a acrescentar ou a criticar. Apenas congratular-te e dizer-te que graças à tua revisão já conheci um bom conjunto de séries que antes nem sonhava que existiam!


Quanto ao número 1: Justiça feita. Como tu dizes, enquanto existir, Mad Men será a melhor.


João Samuel Neves

Jorge Teixeira disse...

De todas só vi e acompanhei Lost, ao qual me identifico plenamente com tudo o que dizes. De facto, pode-se dizer que não acabou com a resolução de todos os mistérios (o que por si só é algo frustante), mas tão pouco acabou mal.

Na minha opinião, teve o desfecho apropriado segundo o rumo principal que sempre tomou, senão veja-se a semelhança para com a primeira temporada. De resto, os mistérios também servem para que a série viva, nunca se apague, pelo menos pela parte que me toca há de ser sempre um grande pedaço da minha vida, em que me dediquei, me diverti e me deliciei com os episódios.

abraço

Joana Vaz disse...

Excelente trabalho!:D

De todas estas séries só vi regularmente Modern Family e concordo com todas as qualidades que lhe atribuíste. Adoro e continuo sempre à espera de uns óptimos vinte minutos.;) Para mim é a melhor série do momento.

Parks and Recreation e Chuck ainda me faltam alguns episódios para as terminar.
Chuck é outro triunfo nas comédias e é tão fresco. Vale bem a pena.

Quanto a Lost, infelizmente só fui apanhando alguns, poucos, episódios, mas também gostei imenso daquele desfecho.

As outras séries não acompanho, mas pelas tuas crónicas fiquei com vontade de começar a ver Friday Night Lights, The God Wife, Breaking Bad e claro Mad Men, que vou começar a seguir não tarda muito...;)

Nuno Barroso disse...

Já vi uns episódios de The Good Wife e não posso dizer que me tenha empolgado muito. O mesmo não posso dizer de Modern Family - é altamente estimulante e viciante :D

Quero muito começar a ver Breaking Bad e a tua escolha número um resume o que de melhor é feito no panorama televisivo actual!

Great Work

Ana Alexandre disse...

Ainda não vi muitas das que aí estão, mas das que vi concordo na generalidade com o que disseste :)

Jorge Rodrigues disse...

@JOÃO, deixaste-me quase sem palavras! Não me considero nada disso que me elogiaste mas pronto, até porque acho que tu és tão bom quanto eu, mas pronto vá eu agradeço que é para não soar mal-agradecido.

Fico contente de teres descoberto aí algumas séries, até porque acho que há aqui algumas que são totalmente o teu estilo.

E sim enquanto existir MAD MEN será sempre a melhor, não há qualquer dúvida.


@JORGE, exactamente a minha opinião, não me arrependo nada de tanta hora perdida com a série. Muito ficou por resolver, mas a verdade é que foram 6 temporadas repletas de grandes momentos e com um culminar interessante e fidedigno ao que a série representa.

@JOANA, acho bem que pegues em Breaking Bad, The Good Wife ou Friday Night Lights porque são séries muito boas de facto. Já nem falamos de MAD MEN porque tu sabes que ando farto de elogiar esta série há bom tempo.

MODERN FAMILY é de facto bestial e um prazer de ver todas as semanas.

@NUNO, espero que dês uma hipótese a THE GOOD WIFE porque a série melhora muito gradualmente. Os primeiros episódios são razoáveis, mas a série vai construindo um patamar de qualidade que repararás, se a vires até ao fim da 1a temporada pelo menos, que 20-21 episódios depois, sentes que a série é de uma enorme qualidade e nem te apercebes da evolução que a série sofreu.

E sim MODERN FAMILY é genial. Merecidíssimo Emmy. Tal como o de MAD MEN, são as duas melhores coisas feitas na sua área.

E espero que dês então uma hipótese a BREAKING BAD. Não te vais arrepender se o fizeres. É tão porreira.


Bom, obrigado pelos elogios e pelos comentários,

Jorge Rodrigues

Jorge Rodrigues disse...

@ANA, obrigado por teres aparecido por cá :)

E ainda bem que concordamos das que vemos. Há que veres a 3ª temporada de MAD MEN para concordares com o que disse dela ;)


Obrigado pelo comentário,

Jorge Rodrigues

DiogoF. disse...

Não li, mas vou começar a ver a série e depois passarei por cá.

DiogoF. disse...

PS: Mad Men

Sheron Neves disse...

Caro Jorge,
Os elogios dos outros 9 comentários são justificados. Muito boa mesmo suas crônicas das séries. E olha que eu leio muitos de séries... mas as suas estão ótimas. E você me ganhou quando deu a posição #1 para Mad Men ;-) Tens razão. Perfeição é a única palavra para descrever esta série que é minha obsessão e atual objeto de estudo. Sou uma brasileira em Londres fazendo doutorado em TV, e por aqui a opinião é unânime também. Os ingleses ADORAM Mad Men.Fico feliz de saber que há fãs também em Portugal. O difícil será esperar até 2012. Estou preparando um post chamado "Como lidar com a síndrome de abstinência de Mad Men". hehehe Passa lá no meu blog amanhã que já vai estar postado. Grande abraço!
Sheron.

Unknown disse...

Concordo com muitos dizendo que foi uma das melhores séries dos últimos anos. O que eu amei foi o personagem de Don Draper. Como homem interessante, eu realmente admiro o papel que teve lugar ea história que se desenrolava.