"There will be no order, only chaos."
E o melhor ficou reservado para o fim. Ou no caso da carreira de Aronofsky, para o princípio. Depois de ver Pi conclui que a carreira do (cada vez menos) brilhante Darren Aronofsky está em declínio. Não sei se foi Hollywood. Não sei se foi dinheiro a mais para ideias a menos. Não sei. Mas que o Aronofsky de agora não é o mesmo génio do final da década de 90, não é. Não que agora seja mau. Agora é bastante bom, igualmente consistente e perfeccionista. Mas a pessoa que escreveu e realizou Pi foi um Aronofsky brilhante, ímpar em criatividade, juntando a imprevisibilidade de um argumento arrojado, sensível e extremamente complexo a uma encenação diabólica, a fazer lembrar alguns dos ex-libris do cinema paranóico e psicótico.
Maximillian Cohen (Sean Gullette) é um matemático obcecado em perceber, explicar e racionalizar tudo o que o rodeia. Desde o início da criação até à evolução de Wall Street. Para ele, tudo é dedutível. Tudo se cria a partir de algo preconcebido, como uma espiral de acontecimentos de se sequenciam numa ordem lógica e natural. No entanto, uma obra tão magnânime traz consigo uma dura e penosa transformação nos hábitos de Cohen. Anti-social, deprimido, obcecado, apodera-se do trabalho e vive para a matemática. Astress que constantemente é abalado pelos fracassos da sua investigação junta um (cada vez mais) grave complexo psicótico, que se torna gradualmente incontrolável e indisfarçável.
Para os amantes da matemática, Pi é um delicioso pedaço de arte. É uma personificação de muitos dos sonhos e ambições que se constroem em inúmeras faculdades um pouco por todo o mundo. É um retrato cruel de uma realidade para a qual é atirado todo aquele que busca o impossível.
Para terminar, deixo apenas uma pergunta: O que é feito de Sean Gullette, o melhor do filme e responsável por uma estrondosa actuação?
Maximillian Cohen (Sean Gullette) é um matemático obcecado em perceber, explicar e racionalizar tudo o que o rodeia. Desde o início da criação até à evolução de Wall Street. Para ele, tudo é dedutível. Tudo se cria a partir de algo preconcebido, como uma espiral de acontecimentos de se sequenciam numa ordem lógica e natural. No entanto, uma obra tão magnânime traz consigo uma dura e penosa transformação nos hábitos de Cohen. Anti-social, deprimido, obcecado, apodera-se do trabalho e vive para a matemática. Astress que constantemente é abalado pelos fracassos da sua investigação junta um (cada vez mais) grave complexo psicótico, que se torna gradualmente incontrolável e indisfarçável.
Para os amantes da matemática, Pi é um delicioso pedaço de arte. É uma personificação de muitos dos sonhos e ambições que se constroem em inúmeras faculdades um pouco por todo o mundo. É um retrato cruel de uma realidade para a qual é atirado todo aquele que busca o impossível.
Para terminar, deixo apenas uma pergunta: O que é feito de Sean Gullette, o melhor do filme e responsável por uma estrondosa actuação?
Nota Final:
A-
Trailer:
Informação Adicional:
Realização: Darren Aronofsky
Argumento: Darren Aronofsky,
Ano: 1998
Duração: 84 minutos.
A-
Trailer:
Informação Adicional:
Realização: Darren Aronofsky
Argumento: Darren Aronofsky,
Ano: 1998
Duração: 84 minutos.
2 comentários:
Sem dúvida um dos meus filmes preferidos, genial a todos os níveis. Já agora, boa escolha do trailer, a música assenta mesmo bem no espírito do filme.
Bom post.
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