Há pouco a dizer sobre Please Give. É um filme engraçado, com alguns momentos engraçados e uma história levezinha, sem grandes complicações e sem grande profundidade.
Num filme com um elenco muito simpático, que facilmente ganha a nossa empatia, temos Rebecca Hall, uma das musas de Woody Allen, num dos papéis mais feios da sua carreira, mal vestida, com um péssimo corte de cabelo e com uma imagem totalmente descuidado. Propositado? Sim. Mas depois de me ter encantado em Vicky Cristina Barcelona (e até o The Town), Rebecca faz o seu papel com profissionalismo e é uma das mais valias deste filme.
Tudo gira à volta de uma senhora idosa, Andra (Ann Morgan Guilbert), avó de Rebecca (Rebecca Hall) e Mary (Amanda Peet), e que é vizinha de um casal feliz: Kate (Catherine Keener) e Alex (Oliver Platt). Embora se conheçam de encontros no elevador, Kate decide reunir a avó e as netas para comemorarem o aniversário de Andra, uma senhora com um humor peculiar, frontal e sem papas na língua. A personagem mais divertida de todo o filme!
Resumindo, Mary é uma rapariga miserável, futil e tremendamente materialista, que acaba por se envolver com Alex e fazer dele o seu cachorro de estimação. Kate é uma mulher indecisa e em desencontro com a vida. Quer muito ajudar quem precisa mas não passa das ideias e não consegue vencer os seus medos. Rebecca, a personagem com mais cabeça e juizo no meio de tudo isto, é uma rapariga simples, que ama e cuida da sua avó, sem vaidades mas que acaba, num puro e engraçado acaso, por encontrar a paixão que sempre pensou não existir.
O meu conselho: Entre a pobreza que está em exibição nos cinemas, esta é sem dúvida uma das melhores opções para ver este fim-de-semana!
Num filme com um elenco muito simpático, que facilmente ganha a nossa empatia, temos Rebecca Hall, uma das musas de Woody Allen, num dos papéis mais feios da sua carreira, mal vestida, com um péssimo corte de cabelo e com uma imagem totalmente descuidado. Propositado? Sim. Mas depois de me ter encantado em Vicky Cristina Barcelona (e até o The Town), Rebecca faz o seu papel com profissionalismo e é uma das mais valias deste filme.
Tudo gira à volta de uma senhora idosa, Andra (Ann Morgan Guilbert), avó de Rebecca (Rebecca Hall) e Mary (Amanda Peet), e que é vizinha de um casal feliz: Kate (Catherine Keener) e Alex (Oliver Platt). Embora se conheçam de encontros no elevador, Kate decide reunir a avó e as netas para comemorarem o aniversário de Andra, uma senhora com um humor peculiar, frontal e sem papas na língua. A personagem mais divertida de todo o filme!
Resumindo, Mary é uma rapariga miserável, futil e tremendamente materialista, que acaba por se envolver com Alex e fazer dele o seu cachorro de estimação. Kate é uma mulher indecisa e em desencontro com a vida. Quer muito ajudar quem precisa mas não passa das ideias e não consegue vencer os seus medos. Rebecca, a personagem com mais cabeça e juizo no meio de tudo isto, é uma rapariga simples, que ama e cuida da sua avó, sem vaidades mas que acaba, num puro e engraçado acaso, por encontrar a paixão que sempre pensou não existir.
O meu conselho: Entre a pobreza que está em exibição nos cinemas, esta é sem dúvida uma das melhores opções para ver este fim-de-semana!
Nota Final: B-
Trailer:
Informação Adicional:
Realização: Nicole Holofcener
Argumento: Nicole Holofcener
Ano: 2010
Duração: 90 minutos
Trailer:
Informação Adicional:
Realização: Nicole Holofcener
Argumento: Nicole Holofcener
Ano: 2010
Duração: 90 minutos
6 comentários:
é um filme que se vê bem, mas não é nada de especial. Gostei da crítica (:
Sarah
http://depoisdocinema.blogspot.com
Obrigado pelo comentário Sara! Eu lembrei-me muito do "Away We Go" do Sam Mendes. É muito esse género de filme :)
João Samuel Neves.
Crítica bem interessante, mas eu gostaria de saber sua opinião quanto ao roteiro, que recebeu algumas indicações no circuito.
LOOOOOOL o famoso filme que me fez perder 10 mil euros no concurso :S
Não conheço ainda, mas vou ter que o fazer :P
Julia,
o argumento do filme é muito simples. Não existe uma ideia base e a história não segue um ritmo pré-concebido, deixando-nos em aberto sobre o que irá acontecer até bem perto do seu final. Isso é bom, é positivo. Todas as relações que acontecem e mesmo os momentos mais importantes do filme, surgem sem que exista uma grande preparação e aparecem de uma forma natural no contexto da história.
No entanto, acho que para contar esta história bastariam 10 minutos e não os 90 do filme. Espero que tenha respondido à sua pergunta.
Obrigado pelo seu comentário!
João Samuel Neves
Gostei mais do PLEASE, GIVE que tu.
Acho que é dos melhores filmes independentes que vi este ano, com um dos elencos mais fortes do ano e, ao contrário de ti, eu dou muitos elogios ao argumento e à edição do filme (muito adequada; e brilhantemente premiada nos Satellites).
A Nicole Holofcener já me tinha surpreendido com o FRIENDS WITH MONEY (dar talento à Jennifer Aniston, pós-Friends, tem parecido tarefa difícil) e este PLEASE, GIVE foi um agradável serão.
Não é um grande filme, longe disso, mas muito melhor do que 80% dos filmes deste ano. E que custaram muito mais dinheiro.
Cumprimentos,
Jorge
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