Foi ao ver o mais recente filme de Woody Allen que me lembrei deste óptimo filme. The Savages é uma história muito bem contada. É um filme inteligente, bem trabalho, com um óptimo leque de actores. Entre eles, um dos meus favoritos: Philip Seymour Hoffman.
Hoffman é um actor peculiar. Nada bonito, nada sensual, nada charmoso, pouco fotogénico. Por isso mesmo, a sua figura em Hollywood é impar. Tal como a sua qualidade. Acho mesmo que é um actor de extremos: ou se adora, ou não se gosta (penso ser dificil detestar Hoffman). Eu adoro a personalidade que o tipo tem. A sua pose no ecrã, o carisma com que trabalha cada personagem. The Savages foi o filme em que me rendi por completo.
Os Savages são uma família completamente destroçada. Lenny Savage, o chefe de família (Philip Bosco), conseguiu afastar os seus filhos devido ao seu mau carácter e egoismo, nunca cultivando o espirito de união e sacrifício entre todos. Tal atitude, levou a que Jon (Philip Seymour Hoffman), um bem sucedido professor universitário e Wendy (Laura Linney), uma aspirante a escritora que procura ainda o seu espaço na área do teatro, se separem-se, e uma família desse origem a três solitários indivíduos.
A nossa história começa com a morte de Doris, companheira de Lenny. Devido debilidades físicas do seu pai, Wendy decide pôr de lado o seu orgulho e tentando ajuda-lo. Para tal, precisa da força do seu irmão, que fechado no seu mundo dos livros e das teorias filosóficas, acaba por ceder ao convite de Wendy. É a doença do seu pai que os une, passado muitos anos, e que os leva a reflectir sobre as atitudes do passado, o egoísmo em que viviam e o real valor que a família tem.
The Savages é um filme intemporal. É um filme do século XXI, das novas famílias, do resultado das exigências do mundo actual. É também um filme que analisa a problemática do envelhecimento. Das pessoas que, no final de uma vida, se vêem sozinhas, abandonadas, desprezadas. Uma mensagem forte, num filme duro e sentimental. É um filme que nos acompanha por muitos dias, que dificilmente se consegue esquecer.
Hoffman é um actor peculiar. Nada bonito, nada sensual, nada charmoso, pouco fotogénico. Por isso mesmo, a sua figura em Hollywood é impar. Tal como a sua qualidade. Acho mesmo que é um actor de extremos: ou se adora, ou não se gosta (penso ser dificil detestar Hoffman). Eu adoro a personalidade que o tipo tem. A sua pose no ecrã, o carisma com que trabalha cada personagem. The Savages foi o filme em que me rendi por completo.
Os Savages são uma família completamente destroçada. Lenny Savage, o chefe de família (Philip Bosco), conseguiu afastar os seus filhos devido ao seu mau carácter e egoismo, nunca cultivando o espirito de união e sacrifício entre todos. Tal atitude, levou a que Jon (Philip Seymour Hoffman), um bem sucedido professor universitário e Wendy (Laura Linney), uma aspirante a escritora que procura ainda o seu espaço na área do teatro, se separem-se, e uma família desse origem a três solitários indivíduos.
A nossa história começa com a morte de Doris, companheira de Lenny. Devido debilidades físicas do seu pai, Wendy decide pôr de lado o seu orgulho e tentando ajuda-lo. Para tal, precisa da força do seu irmão, que fechado no seu mundo dos livros e das teorias filosóficas, acaba por ceder ao convite de Wendy. É a doença do seu pai que os une, passado muitos anos, e que os leva a reflectir sobre as atitudes do passado, o egoísmo em que viviam e o real valor que a família tem.
The Savages é um filme intemporal. É um filme do século XXI, das novas famílias, do resultado das exigências do mundo actual. É também um filme que analisa a problemática do envelhecimento. Das pessoas que, no final de uma vida, se vêem sozinhas, abandonadas, desprezadas. Uma mensagem forte, num filme duro e sentimental. É um filme que nos acompanha por muitos dias, que dificilmente se consegue esquecer.
Nota Final: B+
Trailer:
Informação Adicional:
Realização: Tamara Jenkins
Argumento: Tamara Jenkins
Ano: 2007
Duração: 114 minutos
Trailer:
Informação Adicional:
Realização: Tamara Jenkins
Argumento: Tamara Jenkins
Ano: 2007
Duração: 114 minutos
5 comentários:
Estive hoje na FNAC e olhei para ele, estava com desconto (5,99€ penso eu) e estive para o trazer... Da próxima não escapa! :P
Depois de ler esta tua crítica também fiquei com imensa vontade de o ver...:)
Também gosto muito do filme mas eu prefiro elogiar os talentos de uma das minhas actrizes favoritas (Laura Linney) do que do Philip Seymour Hoffman (que, como tu sabes, me faz torcer o nariz de tempos a tempos).
Aconselho a quem tenha ficado curioso que o veja. Mesmo. É uma história tão simples e ao mesmo tempo tão engraçada e inteligente.
Cumprimentos,
Jorge
Vou confiar no teu julgamento e comprar o dvd "às cegas" se o voltar a ver em promoção.
Resolvi comprar o DVD e fiz uma boa compra.;)
Gostei bastante do filme e das mensagens que ele nos transmite...:)
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