É difícil definir Amélie. Porque o argumento é vasto. Porque há diversas personagens secundárias sem as quais as história não se faria, que não podem ser ignoradas pois a sua participação são o segredo para o sucesso deste filme.
Não me arrisco a dizer que Amélie é fenomenal ou soberbo. Acho que não tem bases para tanto. É sim, um divertidíssimo filme, que nos alegre por muitos dias e cuja vontade de rever surge logo após o final do filme. E não é isso que importa num filme? Sim. Respondendo de uma forma simples e encarando a pergunta com alguma ingenuidade, sim. Quem, hoje em dia, tem entre os 18 e os 30 anos e se passeia por este mundo sem nunca ter visto a castiça jovem de nome Amélie Poulain deveria pagar imposto por ignorância. Só porque eu acho que a ignorância, na nossa geração, é profundamente condenável. Não que Amélie seja um filme que marque uma geração. Apenas porque Amélie é um filme sobre uma geração. Sobre a geração daqueles que procuram o amor numa sociedade que banaliza as relações, numa geração que adulterou o significado da palavra companheiro.
Amélie Poulain (Audrey Tautou) é uma jovem especial. Indepentente, orfã da sua mãe desde jovem, habituou-se a viver sozinha no mundo, a desenrascar-se por si mesma e não depender do amor, carinho e atenção dos outros. Com a morte da Princesa Diana, um caricato acontecimento (que envolve a tampa do seu elixir bucal) muda a sua vida. Ao descobrir uma pequena lata, escondida nas paredes do seu apartamento, Amélie decide-se a encontrar o proprietário de um conjunto de pequenas recordações de infância que esta guarda. Ao observar a gratidão e a emoção com que o Sr. Bretodeau admira as suas memórias de infância, Amélie toma a decisão de fazer felizes aqueles que a rodeiam. É aí que conhece um misterioso rapaz, que por várias vezes encontra perto das máquinas de fotografias espalhadas pela cidade de Paris. E é no dia em que esta recolhe um album de fotografias que este deixa cair, que Amélie se apaixona pela originalidade e singularidade deste desconhecido. Se assim o poder resumir, Amélie é, principalmente, um filme sobre a descoberta do amor que juntou Amélie a Nino Quincampoix (Mathieu Kassovitz). E todo o complexo caminho que ambos tiveram que percorrer para perceber o que queriam e o que procuravam.
Mas não podia terminar, sem falar de algumas personagens que fazem parte de Amélie e que são de um calibre fantástico. A começar pelo neurótico Joseph (Dominique Pinon) que representa todos aqueles ex-companheiros que não percebem qual é o seu lugar numa relação acabada. Joseph é uma sátira genial a este tipo de pessoas, uma forma divertida de representar aqueles que transtornam a vida de quem já não os quer. Achei igualmente divertida a personagem do comerciante Collignon e do seu submíssimo e oprimido empregado Lucien. Collignon é uma das principais vítimas da criativa imaginação de Amélie e, fruto disso e do seu intempestuoso carácter, acaba por sofrer algumas desagradáveis partidas que certamente divertirão o espectador.
Não me arrisco a dizer que Amélie é fenomenal ou soberbo. Acho que não tem bases para tanto. É sim, um divertidíssimo filme, que nos alegre por muitos dias e cuja vontade de rever surge logo após o final do filme. E não é isso que importa num filme? Sim. Respondendo de uma forma simples e encarando a pergunta com alguma ingenuidade, sim. Quem, hoje em dia, tem entre os 18 e os 30 anos e se passeia por este mundo sem nunca ter visto a castiça jovem de nome Amélie Poulain deveria pagar imposto por ignorância. Só porque eu acho que a ignorância, na nossa geração, é profundamente condenável. Não que Amélie seja um filme que marque uma geração. Apenas porque Amélie é um filme sobre uma geração. Sobre a geração daqueles que procuram o amor numa sociedade que banaliza as relações, numa geração que adulterou o significado da palavra companheiro.
Amélie Poulain (Audrey Tautou) é uma jovem especial. Indepentente, orfã da sua mãe desde jovem, habituou-se a viver sozinha no mundo, a desenrascar-se por si mesma e não depender do amor, carinho e atenção dos outros. Com a morte da Princesa Diana, um caricato acontecimento (que envolve a tampa do seu elixir bucal) muda a sua vida. Ao descobrir uma pequena lata, escondida nas paredes do seu apartamento, Amélie decide-se a encontrar o proprietário de um conjunto de pequenas recordações de infância que esta guarda. Ao observar a gratidão e a emoção com que o Sr. Bretodeau admira as suas memórias de infância, Amélie toma a decisão de fazer felizes aqueles que a rodeiam. É aí que conhece um misterioso rapaz, que por várias vezes encontra perto das máquinas de fotografias espalhadas pela cidade de Paris. E é no dia em que esta recolhe um album de fotografias que este deixa cair, que Amélie se apaixona pela originalidade e singularidade deste desconhecido. Se assim o poder resumir, Amélie é, principalmente, um filme sobre a descoberta do amor que juntou Amélie a Nino Quincampoix (Mathieu Kassovitz). E todo o complexo caminho que ambos tiveram que percorrer para perceber o que queriam e o que procuravam.
Mas não podia terminar, sem falar de algumas personagens que fazem parte de Amélie e que são de um calibre fantástico. A começar pelo neurótico Joseph (Dominique Pinon) que representa todos aqueles ex-companheiros que não percebem qual é o seu lugar numa relação acabada. Joseph é uma sátira genial a este tipo de pessoas, uma forma divertida de representar aqueles que transtornam a vida de quem já não os quer. Achei igualmente divertida a personagem do comerciante Collignon e do seu submíssimo e oprimido empregado Lucien. Collignon é uma das principais vítimas da criativa imaginação de Amélie e, fruto disso e do seu intempestuoso carácter, acaba por sofrer algumas desagradáveis partidas que certamente divertirão o espectador.
Nota Final:
B+
Trailer:
Informação Adicional:
Realização: Jean-Pierre Jeunet
Argumento: Jean-Pierre Jeunet e Guillaume Laurant
Ano: 2001
Duração: 122 minutos
B+
Trailer:
Informação Adicional:
Realização: Jean-Pierre Jeunet
Argumento: Jean-Pierre Jeunet e Guillaume Laurant
Ano: 2001
Duração: 122 minutos
1 comentário:
Já é um dos clássicos do século XXI.
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