Michael Haneke é um dos meus realizadores favoritos na Europa. Garantidamente, um dos mais bem sucedidos da actualidade em França depois do fantástico Laço Branco, que lhe valeu elogios um pouco por todo o mundo. Um dos meus favoritos da década passada.
No entanto, o convite para ver La Pianiste não era, à partida, nada sugestivo. O tema, confesso, não me interessava minimamente. Mas, como estamos em mês de comemorações, resolvi dar-lhe uma oportunidade e depois de o ver, não me arrependo de o ter feito. Gostei do La Pianiste, fiquei agradavelmente surpreendido e muito satisfeito por o poder incluir neste conjunto de grandes filmes para o mês de Agosto.
A história-base é, por si só, bastante experimentada e filmada. Mas, como já o disse aqui bastantes vezes, uma história, mesmo que repedita, pode sempre originar um óptimo filme. E isso depende do realizador. Quando se é bom, até com uma história mais simples, se conseguem fazer boas produções.
Em La Pianiste, a história de Erika Kohut (Isabelle Huppert) é contada com intensidade e emoção. Professora de piano no conservatório, é uma mulher solitária, amarrada ao controlo obsessivo da sua mãe, a quem se vê obrigada a mentir e a esconder alguns dos seus prazeres mais profundos. Erika viveu sempre para o piano, para a sua carreira, para a música. Nunca, em jovem, teve a oportunidade de desfrutar da vida e alargar os horizontes dos seus conhecimentos. Na casa dos quarenta anos, vive ainda com a sua mãe, está solteira e não tem filhos. O conservatório é a sua vida. No entanto, com o passar do filme, vamos percebendo que a opressão que Erika sofreu em jovem, transformou-a numa mulher carente, obcecada com o sexo e com as mais estranhas fantasias.
Uma falsa puritana, que reprime com frieza toda e qualquer aproximação masculina, aceita a sedução de um jovem aluno, Walter Klemmer (Benoît Magimel), que dotado de um grande talento para a música, se candidata a ter aulas com Erika. Rapidamente esta se renda à beleza, à jovialidade e ao encanto do seu aluno e se entrega à sua paixão. No entanto, Erika é uma mulher diferente e mantém as suas reservas. Conseguirá suportar Walter os desejos de Erika? Conseguirá aceitar as fantasias que esta misteriosa mulher guarda, por detrás de uma figura pacífica, calma e pura?
No entanto, o convite para ver La Pianiste não era, à partida, nada sugestivo. O tema, confesso, não me interessava minimamente. Mas, como estamos em mês de comemorações, resolvi dar-lhe uma oportunidade e depois de o ver, não me arrependo de o ter feito. Gostei do La Pianiste, fiquei agradavelmente surpreendido e muito satisfeito por o poder incluir neste conjunto de grandes filmes para o mês de Agosto.
A história-base é, por si só, bastante experimentada e filmada. Mas, como já o disse aqui bastantes vezes, uma história, mesmo que repedita, pode sempre originar um óptimo filme. E isso depende do realizador. Quando se é bom, até com uma história mais simples, se conseguem fazer boas produções.
Em La Pianiste, a história de Erika Kohut (Isabelle Huppert) é contada com intensidade e emoção. Professora de piano no conservatório, é uma mulher solitária, amarrada ao controlo obsessivo da sua mãe, a quem se vê obrigada a mentir e a esconder alguns dos seus prazeres mais profundos. Erika viveu sempre para o piano, para a sua carreira, para a música. Nunca, em jovem, teve a oportunidade de desfrutar da vida e alargar os horizontes dos seus conhecimentos. Na casa dos quarenta anos, vive ainda com a sua mãe, está solteira e não tem filhos. O conservatório é a sua vida. No entanto, com o passar do filme, vamos percebendo que a opressão que Erika sofreu em jovem, transformou-a numa mulher carente, obcecada com o sexo e com as mais estranhas fantasias.
Uma falsa puritana, que reprime com frieza toda e qualquer aproximação masculina, aceita a sedução de um jovem aluno, Walter Klemmer (Benoît Magimel), que dotado de um grande talento para a música, se candidata a ter aulas com Erika. Rapidamente esta se renda à beleza, à jovialidade e ao encanto do seu aluno e se entrega à sua paixão. No entanto, Erika é uma mulher diferente e mantém as suas reservas. Conseguirá suportar Walter os desejos de Erika? Conseguirá aceitar as fantasias que esta misteriosa mulher guarda, por detrás de uma figura pacífica, calma e pura?
Nota Final:
B+
Trailer:
Informação Adicional:
Realização: Michael Haneke
Argumento: Elfriede Jelinek e Michael Haneke
Ano: 2001
Duração: 131 minutos
B+
Trailer:
Informação Adicional:
Realização: Michael Haneke
Argumento: Elfriede Jelinek e Michael Haneke
Ano: 2001
Duração: 131 minutos
4 comentários:
Adoro. O meu preferido do Haneke.
Também é o meu preferido de Haneke. Grandes atuações de Huppert e Girardot.
O Falcão Maltês
Grande parceria de Haneke e Huppert.
Além de ser dos meus preferidos de Haneke (se bem que sou mais fã de CACHÉ), este filme contém a melhor interpretação de 2002, lado a lado com a de Julianne Moore em "Far From Heaven".
Isabelle Huppert é genial.
Cumprimentos,
Jorge Rodrigues
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